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Andrade acusa Romero Jucá na Lava Jato

Otavio Azevedo e Flavio Barra, da Andrade Gutierrez, disseram em delação premiada que o ministro do Planejamento, Romero Jucá, recebeu R$ 1milhão da empresa; a suposta propina seria parte o acordo para que a empreiteira liderasse o consórcio da construção de Belo Monte; ontem, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, pediu ao STF a abertura de inquérito contra o ministro, presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL) e os senadores Valdir Raupp (PMDB-RO) e Jader Barbalho (PMDB-PA), sobre o caso 

20 de Maio de 2016 às 06:33

 

47 – Otavio Azevedo e Flavio Barra, da Andrade Gutierrez, disseram em delação premiada que o ministro do Planejamento, Romero Jucá, recebeu R$ 1milhão da empresa, segundo a coluna de Andreza Matais. A suposta propina seria parte o acordo para que a empreiteira liderasse o consórcio da construção de Belo Monte. O ministro diz que a doação foi legal.

Ontem, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, pediu ao STF a abertura de inquérito contra o ministro, presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL) e os senadores Valdir Raupp (PMDB-RO) e Jader Barbalho (PMDB-PA), sobre o caso.

Janot solicitou que eles entrem no inquérito no Supremo que já apura a suposta participação do senador Edison Lobão (PMDB-MA), ex-ministro de Minas e Energia, com o esquema na usina.

A investigação tem como base delações premiadas do ex-senador Delcídio do Amaral (ex-PT-MS) e de Luiz Carlos Martins, ligado a construtora Camargo Corrêa.

Delcídio afirmou que os ex-ministros Erenice Guerra e Silas Rondeau, do governo Lula, e Antônio Palocci, dos governos Lula e Dilma, movimentaram cerca de R$ 25 bilhões e desviaram pelo menos R$ 45 milhões dos cofres públicos diretamente para as campanhas do PT e do PMDB em 2010 e 2014.