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Delator aponta propina de 0,5% em Angra para Jucá, que se diz injustiçado

Ex-diretor da Andrade Gutierrez Clóvis Primo delatou na Lava Jato propina aos senadores Romero Jucá (PMDB-RR) e Edison Lobão (PMDB-MA), correspondentes a 0,5% dos valores das obras da Usina de Angra 3; em nota à imprensa, Jucá reclamou “dos ataques que vem sofrendo”; “Estou vivendo uma situação absurda, sendo atacado pelos meus adversários políticos e tendo que aguentar calado todas as formas de agressões, uma vez que não posso me manifestar sobre algo que ainda não tenho conhecimento na íntegra. Isto não condiz com um ambiente democrático e de direito de defesa”, disse o senador

7 de Junho de 2016 às 06:15

 

247 – O ex-diretor da Andrade Gutierrez Clóvis Primo delatou na Lava Jato propina aos senadores Romero Jucá (PMDB-RR) e Edison Lobão (PMDB-MA) em obras de Angra 3.

“Com relação aos pagamentos de propinas ajustados com o PMDB, o colaborador esclarecerá que não foram diretamente ajustados ou realizados por ele, mas mediante pagamentos a intermediários indicados pelo então Ministro de Minas e Energia, Edson Lobão, realizados em espécie, correspondentes a 0,5% dos valores das obras; e mediante contratos com empresas indicadas pelo senador Romero Jucá que realizavam os repasses a este, também correspondentes a 0,5% dos valores das obras”, aponta o anexo da delação de Primo.

Jucá foi ministro do Planejamento no governo do presidente interino Michel Temer (PMDB) por 12 dias. Caiu após a divulgação de suas conversas com o ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado em que propõe um ‘pacto’ para acabar com a Lava Jato.

Em nota à imprensa, Jucá reclamou “dos ataques que vem sofrendo”. “Estou vivendo uma situação absurda, sendo atacado pelos meus adversários políticos e tendo que aguentar calado todas as formas de agressões, uma vez que não posso me manifestar sobre algo que ainda não tenho conhecimento na íntegra. Isto não condiz com um ambiente democrático e de direito de defesa”, disse o senador.