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Jucá já atua como ministro informal de Temer

Ex-ministro do Planejamento, primeiro a cair no governo interino, após uma semana e meia de sua nomeação, o senador Romero Jucá (PMDB-RR) participou nesta quarta-feira 22 da reunião com Michel Temer e a equipe econômica no Palácio do Planalto, saindo até em foto oficial divulgada pelo governo, conforme noticia o jornalista Jorge Bastos Moreno; quando anunciou que deixaria o cargo, Jucá bem que afirmou que continuaria a "auxiliar o governo" durante o afastamento; Jucá, que é investigado na Lava Jato e em outro processo no STF, teve conversa gravada pelo ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado, em que defende o afastamento da presidente Dilma para "estancar a sangria" da investigação; ele também é acusado pelo delator de ter recebido cerca de R$ 20 milhões em propina

22 de Junho de 2016 às 14:42

247 – Primeiro ministro a cair no governo interino de Michel Temer, passada uma semana e meia de sua nomeação, o senador Romero Jucá (PMDB-RR) participou nesta quarta-feira 22 da reunião com o presidente interino e a equipe econômica no Palácio do Planalto.

O ex-ministro do Planejamento saiu até mesmo em foto oficial divulgada pelo governo, conforme noticia o jornalista Jorge Bastos Moreno no Twitter.

Quando anunciou que deixaria o cargo, em 23 de maio, Jucá afirmou que continuaria a "auxiliar o governo" durante o afastamento. A verdade é que, como vemos nas fotos da reunião, ele atua como ministro informal de Temer.

Jucá, que é investigado na Lava Jato e em outro processo no Supremo Tribunal Federal, teve conversa gravada pelo ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado, em que defende "estancar a sangria" da investigação com o afastamento da presidente eleita Dilma Rousseff.

Ele também foi acusado por Sérgio Machado de ter recebido cerca de R$ 20 milhões em propina, junto com outros integrantes da cúpula do PMDB. O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, chegou a pedir a prisão do senador ao STF, que negou.