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‘O problema da corrupção não é partidário, é estrutural’

Integrante da força-tarefa da Operação Lava Jato, o procurador da República Carlos Fernando dos Santos Lima disse nesta terça-feira que "o problema da corrupção não é partidário"; "O problema da corrupção é estrutural da política brasileira", disse ele em entrevista coletiva sobre a Operação Resta Um, 33ª etapa da Lava Jato deflagrada nesta manhã para investigar a empreiteira Queiroz Galvão e suposto repasse de R$ 10 milhões para o então presidente do PSDB em 2009, senador Sérgio Guerra (morto em 2014), para abafar a CPI da Petrobras, na ocasião em curso no Congresso

2 de Agosto de 2016 às 12:42

247 – Integrante da força-tarefa da Operação Lava Jato, o procurador da República Carlos Fernando dos Santos Lima disse nesta terça-feira (2) que "o problema da corrupção não é partidário". "O problema da corrupção é estrutural da política brasileira", disse ele em entrevista coletiva sobre a Operação Resta Um, 33ª etapa da Lava Jato deflagrada nesta manhã.

A operação investiga a empreiteira Queiroz Galvão e suposto repasse de R$ 10 milhões para o então presidente do PSDB em 2009, senador Sérgio Guerra (morto em 2014), para abafar a CPI da Petrobras, na ocasião em curso no Congresso.

"Temos fatos envolvendo campanhas do PT e também esse caso do PSDB, que era oposição", disse Carlos Lima.

A Lava Jato mostrou em diversas fases pagamentos destinados ao PT. A Resta Um aponta para o repasse de R$ 10 milhões para o PSDB. "Isso nos mostra que o problema da corrupção não é partidário", afirma o procurador.

Resta Um é uma referência ao avanço contra a última grande empreiteira do ‘clube VIP’ do cartel que fatiava obras na Petrobras mediante o pagamento de propinas para agentes públicos e políticos.

"Aprendemos na Lava Jato que existem contas correntes, os partidos têm contas correntes, as pessoas têm contas correntes que são pagas através de propinas", disse Carlos Lima.