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Planalto se preocupa com risco de inclusão de delações no TSE

Aliados do governo interino estão preocupados com as ações que correm no TSE pedindo a cassação da chapa que elegeu Dilma e Temer; receio é pela possível inclusão de delações premiadas da Operação Lava Jato, que citam nominalmente Michel Temer como receptor de repasses irregulares para campanhas do partido, e a alta probabilidade do não desmembramento das ações, julgando Dilma e Temer separadamente; atualmente, tramitam no TSE quatro ações pedindo a cassação da chapa

11 de Agosto de 2016 às 08:15

247 – Apesar da vitória que tornou a presidente Dilma Rousseff ré no processo de impeachment, os membros da base do governo Michel Temer agora voltam suas preocupações para as ações que correm no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que pedem a cassação da chapa que elegeu a petista e o peemedebista em 2014.

O medo está baseado nas delações premiadas da Odebrecht na Operação Lava Jato, que citam nominalmente Temer como beneficiário de repasses irregulares, e a alta probabilidade do não desmembramento das ações, julgando Dilma e Temer separadamente.

Segundo o jornal Valor Econômico, o presidente do TSE, ministro Gilmar Mendes, teria dito a Temer que o processo possui complicações em função da existência de provas consistentes contra o PT. Gilmar também disse considerar improvável que o processos seja desmembrado, uma vez que o Ministério Público Eleitoral recomendou o julgamento conjunto.

Um pedido para desmembrar a ação, feito pelo PMDB, foi negado pela ministra Maria Thereza de Assis Moura em abril. A magistrada também decidiu que novas provas podem ser acrescentadas às ações, o que inclui as delações premiadas.

Temer já foi citado pelo ex-diretor da Transpetro Sérgio Machado como tendo pedido recursos para a campanha de Gabriel Chalita em São Paulo. O empresário Marcelo Odebrecht e outros executivos da empreiteira Odebrecht, que negociam um acordo de delação, também dizem que Temer teria pedido R$ 10 milhões, também por meio de caixa dois, para o partido, o que teria sido pago em dinheiro vivo pela empreiteira.

Atualmente, tramitam no TSE quatro ações pedindo a cassação da chapa Dilma/Temer