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Nas cordas, Temer agora nega anistia que seu governo e aliados articulavam

Presidente Michel Temer anunciou neste domingo, 27, junto com os presidentes da Câmara e do Senado, Rodrigo Maia (DEM) e Renan Calheiros (PMDB)que os Poderes Executivo e Legislativo fizeram um ‘ajustamento institucional’ para impedir a tramitação no Congresso de qualquer proposta que vise uma anistia ao crime de caixa 2 eleitoral; segundo Temer, é preciso "ouvir a voz das ruas" em relação à anistia; "Não há a menor condição de se patrocinar, de se levar adiante essa proposta", declarou; "Nossa intenção nunca foi anistiar crimes", disse Maia; já Renan disse que até o final do ano serão concluídas as votações da LDO e da Lei Orçamentária de 2017

27 DE NOVEMBRO DE 2016 ÀS 13:08 // 

247 com Reuters – O presidente Michel Temer anunciou neste domingo, 27, no Palácio do Planalto que os Poderes Executivo e Legislativo fizeram um ajustamento institucional com vistas a impedir a tramitação no Congresso de qualquer proposta que vise uma anistia ao crime de caixa 2 eleitoral.

Segundo Temer, é preciso "ouvir a voz das ruas" em relação à anistia. "Estamos aqui para revelar que no tocante à anistia, há uma unanimidade daqueles dos poderes Legislativo e Executivo", afirmou. "Não há a menor condição de se patrocinar, de se levar adiante essa proposta", declarou.

Ao lado dos presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), Temer disse que informou preventivamente que seria impossível um presidente da República sancionar qualquer matéria de anistia ao caixa 2, depois que a votação de projeto anticorrupção na Câmara foi adiada na semana passada em meio a uma polêmica sobre eventual anistia.

Rodrigo Maia classificou como "confusão de comunicação" proposta de anistia ao caixa 2. "Nossa intenção nunca foi anistiar crimes, já que o projeto [de medidas anticorrupção] enviado pela sociedade tipifica os crimes", declarou Maia. "Estamos discutindo algo que não existe. Essa reunião é importante para esclarecer que a anistia nunca aconteceu e nunca foi assinada por nenhum parlamentar".

Segundo Renan, até o final do ano serão concluídas as votações da LDO e da Lei Orçamentária de 2017. "Essa matéria não deve tramitar. Devemos fazer o ajuste fiscal e vamos votar as matérias necessárias para retomar o crescimento da economia. Todas as nossas forças estarão voltadas para votarmos essas pautas, inclusive a lei orçamentária. Até o fim do ano, vamos aprovar a lei orçamentária de 2017", afirmou Renan Calheiros.