Estudantes e integrantes de movimentos sociais protestam nesta terça-feira, 19, na Esplanada dos Ministérios, contra a aprovação da PEC 55, que deve ser votada nesta noite no Senado; ao chegar ao gramado do Congresso, houve tumulto e confronto entre os manifestantes e a polícia, que utilizou bombas de efeito moral e de gás lacrimogêneo para dispensar a multidão; policiais legislativos fizeram um cordão de isolamento em frente ao espelho d’água para evitar que os grupos avançassem em direção às entradas da Câmara e do Senado
29 DE NOVEMBRO DE 2016 ÀS 18:29 //
247 – Enquanto o Senado começava a votar a PEC 55, que congela os gastos públicos por 20 anos, o governo Temer reprimia, com bombas, protestos de estudantes e movimentos sociais em frente ao Congresso Nacional contra a proposta.
Segundo o deputado Leo de Brito (PT/AC), o Brasil já caminha para um Estado de exceção.
Para o senador Lindbergh Farias (PT/RJ), a cena de hoje retrata o Brasil pós-golpe: bombas do lado de fora do Congresso e a votação de uma proposta autoritária do lado de dentro, com as galerias vazias. "Uma vergonha", disse Lindbergh.
Leia matéria da Agência Brasil:
Estudantes realizam protesto hoje (29), na Esplanada dos Ministérios, contra a aprovação da Proposta de Emenda à Constituição 55, a chamada PEC do Teto, que limita os gastos públicos pelos próximos 20 anos. O grupo reuniu-se no Museu Nacional e caminhou até a frente do Congresso Nacional. Ao chegar ao gramado do Congresso, houve tumulto e confronto entre os manifestantes e a polícia. A organização estima a participação de 15 mil pessoas, já a Polícia Militar do Distrito Federal diz que cerca de 10 mil participam do ato.
O conflito se intensificou quando um grupo de manifestantes virou um carro de reportagem estacionado próximo à rampa do Congresso. A polícia reagiu disparando bombas de efeito moral e de gás lacrimogêneo. Houve confronto e os policiais dispersaram parte dos manifestantes, que se saíram correndo no gramado em frente ao Congresso. Neste momento, um forte aparato policial conseguiu afastar a maioria dos manifestantes.
Confira o confronto e o cenário de guerra após o protesto ser reprimido em Brasília:

