Começou hoje (17) em Porto Alegre o Fórum Social das Resistências. Com uma extensa agenda de seminários e debates que ocorrerão até o próximo sábado (21), o evento é um processo de articulação política, social e cultural decorrente do Fórum Social Mundial, realizado pela primeira vez em 2001 também na capital gaúcha.
O Fórum Social das Resistências acontece nas mesmas datas do Fórum Econômico Mundial, em Davos, na Suíça, justamente para se contrapor ao encontro que reúne na Europa os homens que decidem o rumo da economia mundial.
“É uma iniciativa que busca contribuir para a construção da unidade do campo democrático e popular no apoio e solidariedade as resistências históricas dos Povos Indígenas e dos Povos de Matriz Africana, como as resistências da classe trabalhadora, das mulheres, das juventudes, das pessoas em situação de rua, das pessoas defensoras dos direitos humanos, do meio ambiente e de todas as causas humanistas que resistem pelo mundo”, afirmam os organizadores no documento com a programação do evento.
O fórum foi aberto na manhã desta terça-feira com o painel “América Latina: que caminhos seguir?”, que contou com a participação de Oded Grajew e Chico Whitaker, dois dos idealizadores do Fórum Social Mundial de 2001.
Programação
Ainda durante a manhã, ocorreu o painel “Os Desafios da Classe Trabalhadora Diante da Ofensiva Neoliberal”, organizado pela CTB.
À tarde será realizada a Marcha dos Povos em Resistência, culminando às 19h com o "Ato por Democracia e Direitos dos Povos", no Largo Zumbi dos Palmares, na área central de Porto Alegre.
Ao mesmo tempo, no Clube de Cultura, haverá a exibição do documentário Privatizações: a distopia do capital, do diretor Silvio Tendler.
Confira a programação completa do Fórum Social das Resistências