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‘Nomeações como esta abriam espaço para vazamento de áudio ilegal’

Por George Marques, em seu Facebook – A conclusão que se tem no pós-eleições do Congresso é que o Planalto teve 99% de vitória, mas aquele 1% é… Vamos aos fatos.

Venceu Eunício e venceu Maia. Ambos eram o plano A de Temer para o comando das duas casas (Senado e Câmara). Ademais, na planilha da Odebrecht Eunício é reconhecido como o ‘Índio’; Maia, o ‘Botafogo’. Por coisa boa é que não deve ser.

Aquele 1% vagabundo torna o enredo imprevisível. Apesar das vitórias, Geddel Vieira Lima acreditava que a sua influência seria suficiente para emplacar o irmão, Lúcio, na primeira-vice-presidência da Câmara. Não foi desta vez.

A delação da Odebrecht já tem novo relator no STF, o ministro Edson Fachin, que tão logo mostrará a que veio.

Cientes da enxurrada de denúncias que vem por aí, Moreira Franco, o Angorá, foi promovido pelo amigo Temer ao cargo de ministro. Agora, com o novo status Moreira tem foro privilegiado e saiu das garras do juiz Sérgio Moro.

Há um tempo, nomear alguém em situação semelhante era considerado obstrução de justiça. Quem lembra? Inclusive nomeações como esta naquela época abriam espaço para vazamento de áudio ilegal pela ‘República de Curitiba’. Mas ali, eram outros tempos, não é?