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Movimento sindical mobiliza-se contra as reformas de Temer

As reformas trabalhistas e previdenciária, que o governo Temer levou ao Congresso Nacional, somada à aprovação das terceirizações nas atividades-fim, desencadearam um processo no movimento sindical, deixando as divergências e contradições de lado, para unificar várias correntes ideológicas em uma pauta única: a luta pelos direitos dos trabalhadores e aposentados

 

24 DE MARÇO DE 2017 ÀS 19:51 //

 

Ricardo Flaitt, para o 247 – As reformas trabalhistas e previdenciária, que o governo Temer levou ao Congresso Nacional, somada à aprovação das terceirizações nas atividades-fim, desencadearam um processo no movimento sindical, deixando as divergências e contradições de lado, para unificar várias correntes ideológicas em uma pauta única: a luta pelos direitos dos trabalhadores e aposentados.

As articulações em curso entre as principais centrais sindicais brasileiras indicam que o governo mexeu em um vespeiro. O alerta vermelho acendeu com a aprovação do Projeto de Lei da Terceirização, que agora só depende da sanção do Presidente Temer, para que os empresários possam terceirizar toda cadeia produtiva.

Para representantes do movimento sindical, a terceirização representa um duro golpe nos trabalhadores, precarizando direitos que foram construídos ao longo de um século de luta. "Essas medidas do governo ampliam a desigualdade com enfraquecimento dos salários dos trabalhadores, aumentando a fila de desempregados, ampliando a exploração a níveis comparáveis aos tempos da revolução industrial, quando não se havia uma regulamentação do trabalho", ressaltou João Carlos Gonçalves, o Juruna, secretário-geral da Força Sindical.

Representantes de todo o Brasil da Central Força Sindical reuniram-se na manhã de hoje (24), na sede do Sindicato Nacional dos Aposentados, onde debateram a conjuntura e estabeleceram estratégias para conter os avanços de medidas consideradas devastadoras para os trabalhadores. "Vamos às ruas para protestar e atuaremos no Congresso Nacional para evitar essas atrocidades contra o povo brasileiro", destacou Paulo Pereira da Silva, Paulinho, presidente da Força Sindical.

Na próxima segunda-feira, representantes das centrais Força Sindical, CUT, UGT, CTB, Nova Central e CSB irão se reunir, às 14 horas, na sede da UGT, em São Paulo, para definir um calendário de ações de ações conjuntas.

Por meio dos discursos de muitos sindicalistas que se manifestaram na reunião ficou claro um ponto: agora é a hora do movimento sindical deixar as divergências de lado e unificar a luta em defesa dos direitos dos trabalhadores.