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Mesmo após carta da Fiergs, deputados devem aprovar mínimo regional nesta terça

Governo sugere 6,48%. Deputado vai insistir em emenda que eleva índice para 8%

 

Mesmo depois que a Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (Fiergs) enviou carta aberta contrária à aprovação de um reajuste de 6,48% do mínimo regional, os deputados devem aprovar a matéria amanhã em plenário. Na semana passada, houve adiamento da apreciação após retirada de quórum. Conforme o deputado Gabriel Souza, líder do governo na Assembleia, o embate entre empresários e sindicalistas é normal. Entretanto, ele conta uma estratégia para votar o projeto sem emendas: dois requerimentos de urgência.

“O embate é natural. Se o governo voltasse atrás, algum dos lados seria desfavorecido. Tentamos encontrar um meio-termo para não onerar demais nem empregados, nem empresários já que o país vive uma crise financeira sem precedentes”, sustenta.

Já o deputado Elton Weber (PSB), articulou uma emenda com a Fetag e CTB (Central dos Trabalhadores) para conceder mais 1,52% e atingir uma reposição salarial de 8%. “Algum percentual precisa ser concedido. Agora, a posição da Fiergs é muito complicada. Dizer isso é não perceber que os trabalhadores também estão sendo atingidos pela inflação”.

Em nota, a Fiergs disse que o dano vai ser “grave” para a economia gaúcha, caso a votação do Piso Salarial Regional, nesta terça-feira, aprove o reajuste de 6,48%. A entidade lembra que o valor pago no Rio Grande do Sul já está em patamar muito superior ao do Salário Mínimo Nacional, o que amplia os encargos sobre os direitos trabalhistas.

A proposta do governo, se for aprovada, eleva o Mínimo Regional, na primeira faixa, para R$ 1.175,15. Já a faixa mais alta sobe para R$ 1.489,24. O aumento deve ser retroativo a fevereiro. Cerca de 1,5 milhão de gaúchos recebem o benefício.

 

Radio Guaiba///