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LULA: DECLARAÇÕES DE JOÃO SANTANA E MÔNICA MOURA SÃO MENTIROSAS

Defesa diz que ex-presidente Lula "nunca tratou direta ou indiretamente do financiamento das campanhas eleitorais em que foi candidato ou apoiador", e que portanto "são mentirosas as afirmações atribuídas ao Sr. João Santana e à Sra. Monica Moura, claramente vinculadas à negociação de benefícios penais na Operação Lava Jato"; "Hoje está muito claro que citar o nome de Lula tornou-se condição obrigatória para que réus e até condenados obtenham os favores na promotoria no âmbito da Operação Lava Jato", afirmam os advogados, acrescentando que o casal não apresenta, em seus depoimentos, nenhuma prova contra Lula

 

12 DE MAIO DE 2017 ÀS 17:22 //

 

 
 
 
 
 
 
 
 

 

 

 

247 – Após a divulgação do conteúdo das delações premiadas do casal João Santana e Mônica Moura, a defesa do ex-presidente Lula divulgou uma nota em que afirma que ele "nunca tratou direta ou indiretamente do financiamento das campanhas eleitorais em que foi candidato ou apoiador".

"São, portanto, mentirosas as afirmações atribuídas ao Sr. João Santana e à Sra. Monica Moura, claramente vinculadas à negociação de benefícios penais na Operação Lava Jato", dizem os advogados, lembrando que os marqueteiros das campanhas do PT não apresentaram nenhuma prova contra Lula, apenas relatos de "supostas conversas com terceiras pessoas".

"Hoje está muito claro que citar o nome de Lula tornou-se condição obrigatória para que réus e até condenados obtenham os favores na promotoria no âmbito da Operação Lava Jato", afirma a defesa ainda na nota. Leia abaixo a íntegra:

Nota

O ex-presidente Lula nunca tratou direta ou indiretamente do financiamento das campanhas eleitorais em que foi candidato ou apoiador.

Lula sempre considerou este assunto de competência dos tesoureiros do partido e das campanhas, que prestam contas à Justiça Eleitoral.

São mentirosas, portanto, as afirmações atribuídas ao Sr. João Santana e à Sra. Monica Moura, claramente vinculadas à negociação de benefícios penais na Operação Lava Jato.

Hoje está muito claro que citar o nome de Lula tornou-se condição obrigatória para que réus e até condenados obtenham os favores na promotoria no âmbito da Operação Lava Jato. Há pedido formal de investigação protocolado na Procuradoria Geral da República com base em denúncia veiculada por órgãos de imprensa.

Nenhum dos delatores, no entanto, apresentou qualquer prova das menções feitas a Lula. Todas as menções se referem a supostas conversas com terceiras pessoas, ao ouvir dizer ou a conclusões subjetivas.

Uma ação penal se decide na base de provas. E provas contra Lula não há, porque ele sempre atuou dentro da lei.

Cristiano Zanin Martins e Valeska Teixeira Martins