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Manifestações em Porto Alegre e no interior do Estado marcam a greve geral convocada por centrais sindicais

Os ônibus de Porto Alegre voltaram a circular antes das 7h desta sexta-feira (30), dia da segunda greve geral convocada neste ano pelas centrais sindicais contra o governo federal. Houve bloqueio total nas garagens das empresas desde as 4h30min.

Na saída da garagem da Carris, na Zona Leste da Capital, foi colocado fogo em pedaços de madeira e houve confronto entre policiais e manifestantes. Os PMs chegaram a usar bombas de gás para dispersar o grupo. Alguns manifestantes foram detidos.

Por volta das 6h45min, a saída das garagens de todas as linhas de ônibus de Porto Alegre foram liberadas conforme a EPTC (Empresa Pública de Transporte e Circulação). Coletivos foram apedrejados. A Trensurb afirmou que os trens circularam até as 8h30min com intervalo de sete minutos entre as viagens. Depois desse horário, o intervalo passou para 15 minutos.

Contrários à lei da terceirização e às reformas da Previdência e trabalhista, os sindicalistas fazem manifestações em Porto Alegre e no interior do Rio Grande do Sul. Além da Capital, há atos em municípios como Caxias do Sul, Santa Maria, Passo Fundo, Santo Ângelo, Pelotas, Rio Grande, Viamão e Gravataí. Os bancos estão fechados em todo o País. Parte do comércio não funciona e serviços à população estão prejudicados no RS. Algumas escolas estaduais e municipais suspenderam as aulas.

Na Capital, alguns manifestantes atearam fogo em pneus na avenida Osvaldo Aranha e na Bento Gonçalves, em frente à Ufrgs. O trânsito já foi liberado, conforme a EPTC. Nesta manhã, manifestantes também realizaram uma caminhada na avenida Farrapos em direção ao Centro, passando pela Voluntários da Pátria. Também houve protestos na rua Luis Englert, que foi bloqueada próximo à Loureiro da Silva, na avenida Ipiranga, entre a Joaquim Porto Vilanova e a Cristiano Fischer, e na avenida da Legalidade.

Por volta das 9h, grupos ligados a centrais sindicais se concentraram na Esquina Democrática, no Centro da Capital, para a realização de um ato contra o governo federal. Os manifestantes criticam Temer, as reformas propostas pelo seu governo e a mídia.

 

 

Estradas

Rodovias estaduais e federais gaúchas também são palcos de manifestações. Segundo a PRF (Polícia Rodoviária Federal), pelo menos 17 pontos de interdição parcial ou total chegaram a ser registrados em estradas federais no Estado. O MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra) realiza atos em rodovias no interior. Na BR-116, em Porto Alegre, pneus foram queimados durante a madrugada.