Líder do PT na Câmara, deputado Paulo Pimenta (RS) afirma em vídeo que a "movimentação dos grandes jornais" em favor da prisão do ex-presidente Lula "somada à conduta da presidente do Supremo Tribunal Federal, Cármen Lúcia, leva o país para a beira do caos, com consequências imprevisíveis"; para o parlamentar, o "Poder Judiciário está acovardado, de cócoras para a Constituição, que hoje está sendo rasgada"; assista
Rio Grande do Sul 247 – O deputado federal Paulo Pimenta (RS), líder do PT na Câmara, gravou um vídeo em que afirma que a presidente do Supremo Tribunal Federal, ao não pautar o habeas corpus que pede para que Lula não seja preso, leva o País para a beira do caos. Todos nós estamos assistindo com perplexidade a uma verdadeira escalada dos editoriais dos grandes jornais neste final de semana e também às manifestações da presidente do Supremo Tribunal Federal, Cármen Lúcia, que apontam no sentido de criar as condições jurídicas para justificar a prisão do presidente Lula", diz ele.
Pimenta lembra que, ao mesmo tempo em que foi antecipada a sessão do TRF4 para discutir o caso Lula, do dia 28 para o dia 26, Cármen Lúcia antecipou a pauta de abril do Supremo indicando que não pretende pautar o habeas corpus do ex-presidente.
"Ou seja, criam-se as condições para uma condenação sem provas, contra uma pessoa que é inocente, criam-se as condições para que ele seja transformado no primeiro preso político do Brasil depois da redemocratização. Nós não aceitaremos essa condenação, não reconhecemos essa sentença. E ela vai mergulhar o país numa crise institucional", afirma.
"Esta movimentação dos grandes jornais somado à conduta de Cármen Lúcia leva o país para a beira do caos, com consequências imprevisíveis. Portanto, é hora de todos os brasileiros e brasileiras que prezam pelo Estado Democrático de Direito virem a público se manifestarem, dizerem que é um imperativo moral que o Supremo Tribunal Federal paute o habeas corpus e que nós não permitiremos que Lula seja transformado numa vítima do golpe e seja banido da vida pública", conclui o deputado.
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