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Petroleiros fazem manifestações em todo o país contra privatização da Petrobras

Os trabalhadores da Petrobras realizaram manifestações em todo o país visando barrar o processo de privatização da estatal que vem sendo implementado a passos largos pelo governo Michel Temer; em menos de dois anos, já foram entregues às multinacionais mais de 30 ativos estratégicos da petroleira e agora o foco está em cima das refinarias, terminais e oleodutos. "A sociedade brasileira tem que saber de mais essa manobra do governo entreguista de Michel Temer e de seu capataz Pedro Parente", destacou o coordenador da FUP, José Maria Rangel

 

 

26 DE ABRIL DE 2018 ÀS 15:42 //

 

247- Os trabalhadores do Sistema Petrobras amanheceram nesta quinta-feira (26) mobilizados para barrar o processo de privatização da estatal que vem sendo implementado a passos largos pelo governo Michel Temer. Em menos de dois anos, já foram entregues às multinacionais mais de 30 ativos estratégicos da petroleira e agora o foco está em cima das refinarias, terminais e oleodutos.

"Para acelerar a privatização, o governo Temer indicou para o Conselho de Administração da Petrobras ex-executivos de multinacionais que concorrem com a empresa. A nomeação deverá ser consolidada na Assembleia dos Acionistas, que acontece nesta quinta-feira, 26, na sede da estatal, no Rio de Janeiro", diz a Federação única dos Petroleiros (FUP).

Para tentar impedir a privatização da Petrobras e alertar a população sobre a entrega d patrimônio nacional às empresas multinacionais, a FUP e as frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo realizam um ato público no Rio de Janeiro com a participação de petroleiros de outros estados, além de movimentos sociais e centrais sindicais. "A sociedade brasileira tem que saber de mais essa manobra do governo entreguista de Michel Temer e de seu capataz Pedro Parente", destacou o coordenador da FUP, José Maria Rangel.

Também foram realizadas manifestações em várias unidades do Sistema Petrobras, como a Repar (PR), onde 100% dos trabalhadores próprios e terceirizados pararam por mais de duas horas, em protesto contra o anúncio da venda de 60% da unidade e o avanço da privatização nas demais unidades da empresa

Na Bahia, houve mobilizações no campo de produção de Miranga, uma das 50 áreas de exploração de petróleo em terra que foi posta à venda pelo presidente da estatal, Pedro Parente. Além de lutar contra a privatização dos campos terrestres, os petroleiros da Bahia resistem ainda a desativação da Fábrica de Fertilizantes Nitrogenados (Fafen) e a entrega de 60% da Refinaria Landulpho Alves (Rlam) e dos oleodutos e terminais da Transpetro.

No Rio Grande do Sul, os petroleiros da Refinaria Alberto Pasqualine (Refap), que já sofreram na pele os efeitos da privatização, também se manifestaram na manhã desta quinta. No governo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, a refinaria teve 30% de seu controle entregue à multinacional Repsol e só voltou a ser 100% Petrobras dez anos depois, no governo Lula. Agora, a Refap está novamente na lista de privatização de Pedro Parente, que ameaça entregar 60% da unidade para a concorrência, junto com terminais e oleodutos.

Com informações da FUP.