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Mais de 380 municípios têm atividades paralisadas pela falta de combustível, diz Famurs

Salmo Dias de Oliveira relatou preocupação com desabastecimento de cidades do interior do RS

O presidente da Federação das Associações de Municípios do Rio Grande do Sul (Famurs) e prefeito da cidade de Rio dos Índios, Salmo Dias de Oliveira, afirmou na manhã desta sexta-feira em entrevista à Rádio Guaíba que o interior do Rio Grande do Sul ainda vai sentir os efeitos da greve dos caminhoneiros, organizada desde a última segunda-feira. 

 

 

"Os municípios estão contingenciando combustível para manter os serviços essenciais. Realizamos nos últimos dois dias uma consulta aos colegas prefeitos e 384 municípios estão com o dia de hoje como ponto facultativo. As atividades que necessitam de combustível estão paralisadas nessas cidades", disse Oliveira ao programa Bom Dia. 

 

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Oliveira comentou ainda que os municípios ficam fragilizados quando o governo se manifesta em relação ao corte da Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide), um dos pontos da negociação com os caminhoneiros. "Isso atinge as cidades, mas a nossa preocupação é com o desabastecimento dos locais onde as pessoas moram. Queremos apoiar os brasileiros que não são só os caminhoneiros, mas que também têm convivido com esta política adotada pela Petrobras, que pratica preços absurdos", argumentou. 

 

O comandante da Famurs torce que para que o acordo destacado pelo governo se confirme nos próximos dias. "Tomara que a gente consiga articular isso para restabelecer a economia. O meu município (Rio dos Índios) não tem alimentos e a ração não chega ao aviário e em outros locais de criação de animais. Daqui a pouco não teremos mais nada nas gôndolas dos supermercados", frisou. 

 

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