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Ana Amélia aceita convite para ser vice de Alckmin

Luís Eduardo Gomes

A senadora Ana Amélia Lemos (PP-RS) aceitou no final da tarde desta quinta-feira (2) o convite para ser candidata à vice-presidente na chapa do tucano Geraldo Alckmin (PSDB). Em conversa com jornalistas, no entanto, a senadora ressalvou que a confirmação da sua decisão só será feita depois de um anúncio dos presidentes dos dois partidos, Ciro Nogueira (PP) e o próprio Alckmin, sobre a composição.

A formação da chapa também deverá resultar em uma recomposição de forças nas eleições do Rio Grande do Sul. Atual pré-candidato ao governo do Estado, o deputado estadual Luiz Carlos Heinze (PP) herdaria a vaga do partido para disputar o Senado e formaria-se uma aliança com o PSDB, em apoio à candidatura de Eduardo Leite ao Piratini. Até o momento, a chapa de Leite contava apenas com um candidato ao Senado, Mário Bernd (PPS). “Se os dois partidos entenderem que foram fechados todos os aspectos a esta coligação, aí será uma nova coligação ampliada, no caso do Eduardo Leite, nós juntos nessa coligação. Se esse cenário for definido em todos os seus detalhes, aí eu vou me posicionar em relação ao convite que o governador Geraldo Alckmin fez para mim”, disse a senadora.

 

Aécio decide concorrer a deputado federal

O senador Aécio Neves (PSDB) informou nesta quinta-feira (2), por meio de suas redes sociais, que irá concorrer ao cargo de deputado federal nas eleições de outubro. O tucano aparecia em segundo lugar nas pesquisas de intenção de voto para o Senado em Minas Gerais, atrás da petista Dilme Rousseff (PT), mas alegou que tomou a decisão para favorecer a chapa tucana ao governo do Estado, encabeçada por Antonio Anastasia (PSDB). “Com o objetivo de ampliar o campo de apoio à candidatura que melhor atende ao projeto de reconstrução de Minas, a do senador Antonio Anastasia, informei a ele, hoje, minha decisão pessoal de não disputar, este ano, a eleição para o Senado, colocando meu nome como pré-candidato à Câmara dos Deputados”.

Aécio é alvo de uma ação penal, da qual é réu no Supremo Tribunal Federal, e de oito inquéritos criminais. O maior baque à sua imagem, no entanto, veio com a delação da JBS e da gravação feita por Joesley Batista, que gravou uma conversa em que o mineiro pede R$ 2 milhões. Para os investigadores, a título de propina. “Todos conhecem os ataques violentos e covardes de que tenho sido alvo. Diariamente as falsas versões engolem os fatos. Mas apesar de todas as injustiças, estou seguro de que, ao final, a verdade prevalecerá e com ela restará provada a correção de todos os meus atos”, disse o senador na mensagem.

 

sul 21///