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Rio Grande do Sul tem oito candidatos a governador; veja a lista

Primeiro turno das eleições ocorre dia 7 de outubro

Corrida ao Piratini

 

 

 

Os mais de 8,3 milhões de eleitores do Rio Grande do Sul escolherão o novo governador (a) nas próximas eleições – 7 de outubro (1º turno) e 28 de outubro (2º turno), se necessário. Desde meados de julho os partidos realizam suas convenções estaduais para a definição dos nomes. Ao final do prazo para convenções, temos oito postulantes ao cargo para comandar o Estado pelos próximos quatro anos.

 
 

Foto: Luiz Chaves / Palácio Piratini / Divulgação / CP

 
 

José Ivo Sartori (MDB)

 

Com uma convenção formatada para destacar o tamanho do partido no RS e selar a aproximação com o governo do presidente Michel Temer, o MDB gaúcho oficializou o nome do governador José Ivo Sartori como candidato à reeleição. Também foi homologado o nome de José Fogaça como candidato a uma das vagas ao Senado. O partido sancionou ainda a aliança na majoritária com PSD, PSB, PR, PSC, PRP, PMN, PTC e Patriotas e ratificou as candidaturas das chapas proporcionais: serão 28 postulantes ao cargo de deputado federal e 49 a deputado estadual.



O evento, da qual participaram pelo menos três mil pessoas, foi reforçado com as presenças dos candidatos do MDB na disputa presidencial: Henrique Meirelles e o vice Germano Rigotto. A convenção gaúcha serviu ainda como oficialização da inclusão do nome de Rigotto na chapa nacional, definida pelo governo Temer e o comando partidário no sábado.



Em cerca de 30 minutos de fala, Sartori chamou a atenção com um discurso contrastante com aquele que vinha mantendo até então, de não admitir abertamente a candidatura, e evitar afirmações mais incisivas sobre adversários tanto da disputa regional como na nacional. “Os projetos individualistas foram todos derrotados pela história. Não é a vaidade, não é a aventura, não é o populismo que vai nos conduzir para o futuro. Não há nada mais mofado do que isso”, bradou.



Ao final do discurso, o governador afirmou ter três grandes objetivos em uma eventual segunda administração: a aprovação da adesão ao Regime de Recuperação Fiscal proposto pela União; a privatização de estatais “para concentrar esforços no essencial: segurança, saúde, educação, infraestrutura e políticas sociais”, e o estabelecimento de condições para, durante o período de suspensão do pagamento da dívida, atrair novas empresas ao RS.

 
 
 

Foto: Fabiano do Amaral

 
 

Eduardo Leite (PSDB)

 

A convenção estadual do partido confirmou a candidatura do pelotense Eduardo Leite ao governo do Rio Grande do Sul. Para vice, foi confirmado o delegado Ranolfo Vieira Júnior, da coligação com o PTB. O partido confirmou apoio a Mário Bernd, anunciado pelo PPS, também neste domingo para a disputa ao Senado. O total de candidatos a deputados estaduais e federais será anunciado em uma reunião da Executiva do PSDB, na terça-feira.



Leite é pelotense e antes de ser prefeito de Pelotas, entre 2013 e 2016, foi vereador, presidente da Câmara e secretário municipal. Desde novembro do ano passado, é o presidente estadual do PSDB-RS.



Em seu discurso, Eduardo Leite agradeceu a todos os partidos que formam a coligação, muito especialmente aos Progressistas, pelo apoio da senadora Ana Amélia Lemos e do deputado Luiz Carlos Heinze. "Tem muita gente boa conosco e acredito que podemos transformar o Rio Grande. Porque nos últimos 15 anos piorou o país com a corrupção que roubou o dinheiro do povo". Lembrou que "o Rio Grande vive um clima de desalento e vamos trazer a transformação e o desenvolvimento, porque o povo já fez o Estado forte e pode fazê-lo novamente".



O candidato do PSDB disse que pretende planejar as políticas públicas, coibir os gastos excessivos para gerar desenvolvimento, empregos e renda. Prometeu priorizar saúde, educação, segurança e reduzir a burocracia para gerar mais empreendedorismo. Lembrou que "o Estado é muito caro porque tem um governo grande e gastador. Por isso vamos diminuir privilégios para investir em infraestrutura".



Enfatizou que "desenvolvimento gera empregos, educação de qualidade. Ainda educamos como no século XIX, com professores do século XX e alunos do século XXI". Prometeu combater a violência: "chega de violência! Chega de crime organizado mandando no Estado e no país! Por isso temos que investir em segurança. Isso será prioridade no nosso governo", assegurou.

 
 
 

Foto: Fabiano do Amaral

 
 

Miguel Rossetto (PT)

 

O Partido dos Trabalhadores (PT) oficializou o ex-ministro Miguel Rossetto como seu candidato ao governo do Estado e referendou o nome do senador Paulo Paim como candidato à reeleição. O PT também apontou a ex-deputada estadual Ana Afonso (PT) como vice de Rossetto, mas mantendo a expectativa de substituí-la por uma indicação do PCdoB, consolidando a composição que tem sido pretendida há semanas pelos dirigentes petistas.



“Nossa missão é combater a elite dos atrasos, responsável pelo empobrecimento do povo brasileiro e pelo que representa o indicador terrível que é o aumento da mortalidade infantil”, apontou o candidato petista.



Rossetto afirmou que sua proposta busca enfrentar o modelo implantado pelo atual governo emedebista. “Vamos interromper o ciclo de destruição da estrutura de Estado implementada por José Ivo Sartori. Meu primeiro ato como governador será assegurar meios de pagar salários em dia a todos que trabalham para o Estado. É inaceitável, intolerável que um trabalhador, policial, brigadiano ou professor, termine um mês trabalhado sem saber quando vai receber e quanto terá disponível para cumprir as obrigações de sua família. Nossa visão de desenvolvimento é de geração da riqueza pelo trabalho e emprego, sem vender o patrimônio público construído por décadas pela sociedade gaúcha”, indicou o ex-ministro dos governos de Dilma Rousseff e Lula.



Rossetto falou sobre apoio à agricultura e sobre a necessidade de recuperação das atividades no polo naval da Região Sul do Estado. Afirmou que houve renúncia pelo governo Sartori desta estratégia de desenvolvimento. “Quero liderar um movimento pelo fortalecimento da indústria, através da vocação consolidada no polo petroquímico e na vocação do Estado para a geração de energia renovável”, mencionou.

 
 
 

Foto: Fabiano do Amaral

 
 

Jairo Jorge (PDT)

 

O candidato do PDT ao governo estadual, Jairo Jorge, afirmou durante a convenção que oficializou sua candidatura, que deseja unir o setor produtivo e os trabalhadores em torno de um novo projeto de desenvolvimento. “O Rio Grande do Sul é um Estado rico. O que falta ao Estado é um governo que não fique acomodado. Que tenha ousadia e coragem para investir

 

 

 

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