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Renda alta, mas desenvolvimento humano baixo

Dez municípios com maiores PIB per capita têm baixo IDH

Conjuntura / 14 Dezembro 2018
 
 
 
Os dez municípios com o maior PIB per capita no país em 2016 se caracterizavam pela baixa densidade demográfica, somando 1,2% do PIB e 0,1% da população. Quase todos se beneficiavam das rendas vindas da energia: petróleo, petroquímica ou biocombustíveis. As exceções eram Louveira (SP), cuja principal atividade econômica era o comércio atacadista, Campos de Júlio (MT), que em 2016 tinha na agropecuária sua maior fonte de recursos, e Extrema (MG), com a indústria da transformação.

Dos dez de maior PIB per capita, cinco eram paulistas. Os dados integram o PIB dos Municípios 2016, divulgado pelo IBGE nesta sexta-feira.


A elevada relação entre produção e população não se traduz em qualidade de vida. Paulínia (SP) ocupava o topo deste ranking em 2016, com R$ 314.638,69 per capita, graças à sua atividade de refino de petróleo. Porém, estava apenas na 56ª posição segundo o IDHM – Índice de Desenvolvimento Humano Municipal.

Selvíria (MS), a segunda colocada com R$ 306.139,63 devido à geração de energia hidrelétrica, ocupava somente a 2.386ª posição entre os 5.565 municípios brasileiros segundo o IDHM. Extrema era a 965ª cidade neste ranking do Atlas do Desenvolvimento Humano do Brasil.


A administração pública era a principal atividade econômica em 3.062 municípios dos municípios brasileiros (55% do total) em 2016, mostra o IBGE. Seis municípios concentravam cerca de 25% da produção (PIB) do país: São Paulo, com 11%, Rio de Janeiro, com 5,3%, Brasília, com 3,8%, Belo Horizonte, com 1,4%, Curitiba, com 1,3%, e Osasco (SP), com 1,2%.


Os cem maiores PIBs municipais brasileiros representavam, em 2016, 56% do PIB nacional. Houve uma queda em relação a 2002, quando somavam uma participação de 60. As capitais de São Paulo e do Rio de Janeiro igualmente perderam força: caíram de 19% para 16,2% da produção brasileira.

 
 
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