Isto, se o Brasil crescer no ritmo esperado, ressalta boletim do Banco Central
O mais recente Boletim Focus, do Banco Central, aponta que o Brasil vai levar quase uma década para voltar ao nível de emprego do período Dilma Rousseff (em que a faixa de desempregados girava em torno de 5%), isso se o país crescer no ritmo esperado pelos próximos anos e não houver acidentes de percurso. A política de contingenciamentos do presidente Michel Temer somada àquela que aponta no horizonte com o bolsonarismo desenham um cenário que enseja preocupação, tanto nos mercados, como na indústria.
As projeções dos institutos de pesquisa aplicada como o Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) e o Ipea vão sendo divulgadas aos poucos e graus variáveis de otimismo e pessimismo. São as previ-sões mais otimistas, justamente, que permitem traçar uma década de recuperação ao pleno emprego característico dos governos Lula e Dilma.
Se a amostragem for as menos otimistas, esse prazo pode ser ainda mais extenso, cita a reportagem publicada no site Brasil 247, baseada em dados do jornal O Estado de São Paulo, que destaca: “pesquisadores do Instituto Brasileiro de Economia (Ibre), da FGV, e do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) têm projeções semelhantes, imaginando um crescimento entre 2,4% e 2,7% em 2019. Se o país mantiver um crescimento médio de 2,5% ao ano, o desemprego, pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, do IBGE, só voltará aos 6,8%, registrados em 2014, em quase dez anos, segundo a consultoria Schwartsman e Associados.”
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