Dos 11 parlamentares que vão chefiar o Senado nos próximos dois anos, oito têm pendências com a Justiça, já foram denunciados ou condenados; o presidente, Davi Alcolumbre (DEM-AP), responde a dois inquéritos no Supremo Tribunal Federal (STF), sobre irregularidades na campanha a senador de 2014, quando supostamente emitiu notas falsas; ele também é alvo de processo no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que pode cassar o seu mandato
7 DE FEVEREIRO DE 2019 ÀS 07:55 //
247 – Dos 11 parlamentares que vão chefiar o Senado nos próximos dois anos, oito têm pendências com a Justiça, já foram denunciados ou condenados. O presidente, Davi Alcolumbre (DEM-AP), responde a dois inquéritos no Supremo Tribunal Federal (STF), sobre irregularidades na campanha a senador de 2014, quando supostamente emitiu notas falsas. Ele também é alvo de processo no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que pode cassar o seu mandato.
A reportagem do jornal O Estado de S. Paulo destaca os outro 7 senadores com problemas na Justiça: "eleito vice-presidente da Casa nesta quarta-feira, 6, Antonio Anastasia (PSDB-MG) é investigado no STF em apuração sobre o repasse de R$ 6 milhões em vantagens indevidas da Odebrecht ao grupo político do atual deputado federal Aécio Neves (PSDB-MG) nas eleições de 2014. Um outro inquérito, que apura irregularidades na campanha de 2010, foi encaminhado ao Tribunal Regional Eleitoral de Minas."
A matéria prossegue: "já o senador Sérgio Petecão (PSD-AC), é alvo de três processos que tramitam na primeira instância. Ele foi eleito ontem como primeiro-secretário do Senado. Os casos dizem respeito a desvio de recursos públicos e omissão na declaração de bens à Justiça Eleitoral. O segundo-secretário, senador Eduardo Gomes (MDB-TO) já foi denunciado pelo Ministério Público Federal de ter feito pagamento de despesas da Câmara Municipal de Palmas com licitações fraudulentas e produtos superfaturados."
A reportagem chega, então, no nome mais frágil de todos: "eleito para comandar a Terceira-Secretaria do Senado, Flávio Bolsonaro (PSL-RJ) é alvo de inquérito que investiga a falsificação de documento público para fins eleitorais. O senador Luis Carlos Heinze (PP-RS), da Quarta-Secretaria, já foi condenado pelo Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul em ação de improbidade administrativa por desvio de finalidade de verba orçamentária quando foi prefeito de São Borja."