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Mesmo com maior grau de escolaridade, mulheres ganham menos que homens

Segundo pesquisa, 30% das mulheres possuem nível superior e Pós-graduação, enquanto homens são 24%

 

 

Imagem-IBGE

 

Diante de um cenário em que as mulheres estão cada vez mais em evidência no mercado de trabalho, ainda é possível observar desigualdades de gênero. Segundo a Pesquisa dos Profissionais da Catho, o número de mulheres (30%) com nível superior e pós-graduação é maior em relação aos homens (24%). Mesmo assim, homens ganham até 52% a mais que mulheres exercendo os mesmos cargos.

Sendo a formação profissional um dos fatores para o avanço na carreira e, consequentemente, promoção de salários e demais benefícios, fica evidente o descompasso significativo. A pesquisa aponta que – ainda que acirrada – as mulheres possuem maior escolaridade no recorte de nível superior e Pós-graduação completo.

Para a gerente da Catho, Tabitha Laurino, a equiparação salarial ainda é um desafio para as mulheres. "Mesmo com a redução de desigualdades, a pesquisa deixa em evidência o distanciamento do profissional homem e mulher no mercado de trabalho. Apenas formação, qualificação e experiência profissional não são suficientes para igualá-los. É possível observar avanços, mas ainda há barreiras a serem quebradas", afirma a profissional.

Outro levantamento realizado pela Catho aponta que a presença de mulheres em cargos de hierarquia elevada é inferior em relação ao homem, além da desproporção na remuneração de salários. As posições de maior diferença são observadas nos cargos de profissional especialista e graduado com 52% e profissional especialista técnico com 47%.

Nos cargos em que há maior participação das mulheres foi possível identificar que a desigualdade salarial é menor. As mulheres ocupam 66% dos cargos de assistente e/ou auxiliar e a diferença salarial é de 8%. Já em relação aos cargos de analista, 53% são ocupados por mulheres e a diferença salarial é de 14%.

 

IBGE – De acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a taxa de desemprego entre os jovens, de 18 a 24 anos, ficou em 26,6%, o dobro da taxa da população geral. Pesquisa realizada pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), em setembro, apontou que o perfil dos desalentados, que correspondem a 25%, é, predominantemente, formado por mulheres, jovens e, em geral, pouco escolarizados.

 

 

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