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DEFENSORIA entra ação contra determinação de Bolsonaro para “celebrar” golpe de 1964′

A Defensoria Pública da União (DPU) ingressou nesta terça-feira 26 na 9ª Vara Federal Cível da Justiça Federal da 1ª Região, no Distrito Federal, com uma ação civil pública contra a União pela determinação de Bolsonaro de comemorar o aniversário de 55 anos de golpe militar de 1964 nos quartéis; a DPU pede que as Forças Armadas "se abstenham de levar a efeito qualquer evento em comemoração a implantação da ditadura no Brasil", proibindo especialmente o uso de recursos públicos, sob ameaça de multa

26 DE MARÇO DE 2019 ÀS 19:18 //

247 – A Defensoria Pública da União (DPU) ingressou nesta terça-feira 26 na 9ª Vara Federal Cível da Justiça Federal da 1ª Região, no Distrito Federal, com uma ação civil pública contra a União pela determinação de Bolsonaro de comemorar o aniversário de 55 anos de golpe militar de 1964 nos quartéis, informa nota na coluna de Ancelmo Gois.

A DPU pede que as Forças Armadas "se abstenham de levar a efeito qualquer evento em comemoração a implantação da ditadura no Brasil", proibindo especialmente o uso de recursos públicos, sob ameaça de multa.

Na ação, de acordo com o jornalista, o órgão cita as consequências da ditadura, citando os relatórios da Comissão da Verdade do Brasil, que, entre maio de 2012 e dezembro de 2014, reuniram os depoimentos de vítimas da ditadura, os familiares de pessoas que desapareceram e foram mortas no período, comitês de memória, entidades de direitos, entre outras organizações, a respeito das violações do regime militar aos direitos humanos.

A ação é assinada pelo defensor regional de Direitos Humanos da Defensoria Pública da União no Distrito Federal (DPU/DF), Alexandre Mendes Lima de Oliveira.

A manifestação da Defensoria vem após a divulgação de uma nota duríssima do MPF contra Bolsonaro, que fala até sobre possibilidade de punição judicial do presidente pela exaltação do período de "atrocidades massivas". Gesto é de "enorme gravidade constitucional" e "incompatível com o Estado Democrático de Direito", diz o documento.