"Somos resistência contra as arbitrariedades ditas e cometidas pelo governo Bolsonaro e, de punhos erguidos, trazemos para as ruas todos os desaparecidos e mortos durante a ditadura no Brasil e que lutaram pela democracia!", diz o MTST, presente no ato
A Frente Povo Sem Medo realiza, na noite desta segunda-feira (5), o ato público “Ditadura Nunca Mais”, em frente ao Museu de Arte de São Paulo (MASP), na avenida Paulista, uma das principais vias da capital. O protesto acontece uma semana depois do presidente Jair Bolsonaro causar polêmica ao citar o desaparecimento de Fernando Santa Cruz durante a ditadura em provocação ao presidente da OAB, Felipe Santa Cruz, filho de Fernando.
“Somos resistência contra as arbitrariedades ditas e cometidas pelo governo Bolsonaro e, de punhos erguidos, trazemos para as ruas todos os desaparecidos e mortos durante a ditadura no Brasil e que lutaram pela democracia!”, publicou no Twitter o perfil do Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto (MTST), presente no ato.
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O vão livre do Masp, em SP, vai enchendo de pessoas, cartazes, faixas e homenagem àqueles que não se calaram sob o regime militar. Vai começar o ato "Ditadura Nunca Mais!", convocado pela @POVOsemMEDO e com forte presença do @mtst.
A luta é pra valer!
Ditadura, nunca mais!
Somos resistência contra as arbitrariedades ditas e cometidas pelo governo Bolsonaro e, de punhos erguidos, trazemos para as ruas todos os desaparecidos e mortos durante a ditadura no Brasil e que lutaram pela democracia!
Nossos mortos têm voz!
A fala de Bolsonaro contra Santa Cruz gerou indignação em diversos setores da sociedade, gerando críticas, inclusive do governador de São Paulo, João Doria. O Supremo Tribunal Federal (STF) interpelou o presidente e deu a ele 15 dias para justificar o comentário feito. Segundo o MPF, o corpo de Fernando Santa Cruz foi incinerado pelos militares.
Além das críticas aos ataques do governo contra a memória e a história, manifestantes presentes no ato desta segunda-feira trouxeram críticas às políticas do governo contra a educação e o meio ambiente.
A multidão vai tomar a avenida Paulista!
No momento, militantes históricos, representantes de movimentos sociais, partidos e da sociedade civil discursam sobre as ataques do governo contra a memória e a história. Também são lembrados os ataques à educaçao e ao meio ambiente.
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