Instituição aparece na 454ª posição mundial, segundo o The Center for World University
Em levantamento divulgado nesta segunda-feira, a Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) ocupa a terceira posição dentre as universidades federais brasileiras no The Center for World University Ranking (CWUE) 2019-2020. Entre as 2 mil instituições de ensino avaliadas em todo o mundo, a Ufrgs também aparece na 454ª posição mundial e no 6º lugar entre todas as universidades brasileiras, lista que inclui instituições estaduais e federais.
O melhor desempenho da Ufrgs foi obtido no indicador de produção em pesquisa. Nesse índice, a instituição ocupa a 427ª posição mundial. O ranking também avalia os dados como a qualidade da educação (número de egressos que receberam prêmios de alto nível), empregabilidade de alunos, qualidade do corpo docente e performance de pesquisa. Para avaliar esse tópico, são contabilizadas a produção da pesquisa, publicações de alta qualidade, influência e citações. Neste ano, a metodologia é diferente da utilizada no ranking 2018-2019, a fim de dar o mesmo peso ao ambiente educacional e à pesquisa.
As primeiras colocações mundiais do CWUE 2019-2020 são ocupadas por instituições norte-americanas e britânicas. As cinco primeiras são a Universidade de Harvard (EUA), o Instituto de Tecnologia de Massachussets (EUA), a Universidade de Stanford (EUA), a Universidade de Cambridge (Reino Unido) e Universidade de Oxford (Reino Unido).
No Brasil, a melhor colocada é a Universidade de São Paulo (USP), que ocupa a 128ª posição mundial. Na sequência, estão a Universidade Federal do Rio de Janeiro (349ª), a Universidade Estadual de Campinas (353ª), a Universidade Estadual Paulista (444ª), a Universidade Federal de Minas Gerais (452ª) e a Ufrgs (454ª).
A relação completa de universidades avaliadas e suas posições, indicadores utilizados e rankings dos anos anteriores podem ser acessados no site do CWUR.
O Ministério da Educação implementou um congelamento de bolsas de pós-graduação nesse ano. Em relação às verbas, em abril, anunciou contingenciamento de 30% das verbas de custeio para as universidades, mas acabou voltando atrás e diminuindo esse corte. No entanto, universidades como a Federal de Pelotas correm risco de fechamento. A UFPel anunciou que está com o caixa zerado, pois esgotou a verba de custeio, utilizada para despesas do dia a dia, como energia elétrica, aluguéis, serviços terceirizados e assistência estudantil.
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