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Rombo nas contas externas aumenta 65% no ano


Resultado negativo é puxado pela remessa de lucros e dividendos.

 

O déficit em transações correntes, que são compras e vendas de mercadorias e serviços e transferências de renda do Brasil com outros países, chegou a US$ 4,274 bilhões, segundo dados divulgados pelo Banco Central. O resultado ficou bem acima do registrado em igual mês de 2018: déficit de US$ 1,757 bilhão.

De janeiro a agosto, o déficit chegou a US$ 30,277 bilhões, contra US$ 18,372 bilhões em igual período do ano passado. Entre os dados das contas externas está a balança comercial, que registrou superávit de US$ 2,664 bilhões, em agosto e acumulou US$ 27,164 bilhões, nos oito meses do ano.



A conta renda primária (lucros e dividendos, pagamentos de juros e salários), que também faz parte das transações correntes, ficou negativa em US$ 4,727 bilhões no mês passado e em US$ 35,107 bilhões, em oito meses.

A conta de serviços (viagens internacionais, transporte, aluguel de investimentos, entre outros) registrou saldo negativo de US$ 2,461 bilhões, em agosto, e de US$ 23,327 bilhões, de janeiro a agosto deste ano.

A conta de renda secundária (renda gerada em uma economia e distribuída para outra, como doações e remessas de dólares, sem contrapartida de serviços ou bens) teve resultado positivo de US$ 249 milhões, em agosto, e de US$ 992 milhões, em oito meses.



Em agosto, o resultado negativo para as contas externas foi totalmente coberto pelos investimentos diretos no país (IDP), que chegou a US$ 9,470 bilhões, contra US$ 9,651 bilhões em igual mês de 2018. De janeiro a agosto, porém, esses investimentos totalizaram US$ 41,213 bilhões, quase US$ 5 bilhões a menos que os US$ 46,037 bilhões em igual período do ano passado.

 

Monitor Mercantil///