Para os advogados de defesa de Lula, a análise do mérito do caso do sítio por parte da segunda instância foi um "constrangimento ilegal" contra o ex-presidente. A defesa cita que o TRF-4 deveria esperar recursos sobre argumentos como "suspeição dos julgadores" e "cerceamentos de defesa"
Na última quarta-feira (27), o TRF-4 (Tribunal Regional Federal da 4ª Região) decidiu, por unanimidade, elevar a condenação de Lula a mais de 17 anos de prisão. Em manifestação apresentada ao ministro Edson Fachin, relator das ações da Operação Lava Jato no Supremo, os defensores de Lula disseram que tinham a possibilidade de apresentar recursos na segunda instância antes do julgamento do processo em si, ou seja, o mérito, o que aconteceu na semana passada.
Fachin já havia negado um pedido anterior da defesa para que o TRF-4 não realizasse o julgamento. Para os advogados, a análise do mérito do caso do sítio por parte da segunda instância foi um "constrangimento ilegal" contra Lula. A defesa cita que o TRF-4 deveria esperar recursos sobre argumentos como "suspeição dos julgadores" e "cerceamentos de defesa", por exemplo.