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Ano letivo em escolas públicas do Estado não tem data para terminar

Secretário recebeu deputados da Comissão de Educação na segunda-feira.
 
 
Foto: Lucas Nogare / Ascom Seduc
 
 
 
 
 
 
Um memorando da Secretaria de Educação com orientações sobre a recuperação das aulas nas escolas estaduais que aderiram á greve dos professores chegou às escolas na quinta-feira 19. Diz o memorando da Seduc que “ao todo, foram 25 dias de paralisação, entre 14 de novembro e 19 de dezembro”. Até um calendário sugestão de reposição das aulas constava do memorando enviado ás regionais. Previa seis dias de aulas em dezembro (a partir de 21) e 19 dias em janeiro (até dia 23). Só a partir daí, os professores da rede estadual entrariam em férias, até 23 de fevereiro. Os professores, no entanto, dizem que a greve não terminou e que a recuperação das aulas só vai começar com a garantia de que os grevistas não terão o ponto cortado. Já no dia seguinte ao memorando da Secretaria de Educação, o sindicato dos professores (Cpers) decidiu em assembléia geral: se o governador não negociar o corte de ponto dos grevistas e a recuperação das aulas, a greve da educação continua.
 
Mais de 2 mil educadores(as) estavam presentes, segundo o Cpers. “Não existe qualquer negociação efetivada com o governo. Assim, não existe garantia de pagamento para quem voltar à sala de aula. Reforçamos: a greve continua até que o governo garanta que o salário dos dias parados não será cortado”. “Terminar o ano letivo, portanto, é uma responsabilidade de Eduardo Leite”, disse a presidente do Cpers . O Comando de Greve tentaria uma agenda com o secretário na manhã desta segunda-feira (23), conforme pronunciamento da presidente divulgado no fim da tarde de sexta feira. Nesta segunda feira, 23, o secretário da Educação, Faisal Karam, recebeu os deputados Issur Koch, Sebastião Melo e Sofia Cavedon, que integram a Comissão de Educação da Assembleia Legislativa. A nota emitida pela assessoria diz que a reunião teve “a finalidade de debater o planejamento do calendário de recuperação das aulas nas escolas estaduais que aderiram à greve dos professores”.
 
No encontro, o secretário disse que permanece aberto ao diálogo: “Mas não abrimos mão da urgente recuperação e integralização do calendário”. Já o Cpers anunciou que “independente do posicionamento do governo, janeiro será um mês de mobilização intensa, com visita às escolas, diálogo com a base, panfletagem e preparação para a possível votação dos demais projetos que compõem o pacote de Eduardo Leite”. “Caso o governador convoque sessão extraordinária da Assembleia Legislativa em janeiro, o CPERS comunicará imediatamente a data de nova assembleia geral da categoria”. Durante a Assembleia Geral de sexta-feira, a presidente Helenir anunciou que o Cpers ingressará com Ação Direta de Inconstitucionalidade para barrar o projeto aprovado na última quarta-feira na Justiça. Jornal JA – POA////