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Após 45 anos, MPF denuncia seis pessoas por forjar suicídio de Vladimir Herzog

Vladimir Herzog morreu na tortura, mas montaram um falso suicídio (Crédito: Divulgação)

 

 

O Ministério Público Federal denunciou nesta terça-feira (17) seis pessoas pelo assassinato e suicídio forjado do jornalista da TV Cultura Vladimir Herzog que aconteceu há 45 anos, no dia 25 de outubro de 1975, no DOI-Codi de São Paulo, durante a ditadura militar. Eles vão responder pelos crimes de homicídio, fraude processual e falsidade ideológica. As informações são do UOL.

Foram denunciados o comandante do DOI-Codi na época, Audir Santos Maciel, além dos médicos legistas Harry Shibata e Arildo de Toledo Viana, que foram acusados de falsidade ideológica, por terem atestado falsamente o suicídio do jornalista. Foram denunciados também o procurador militar Durval Ayrton de Moura Araújo, que não denunciou os envolvidos na época do crime, e José Barros Paes e Altair Casadei, que são acusados de fraude processual. A investigação da morte Herzog foi reaberta pelo Ministério Público Federal em agosto de 2018, após o Brasil ter sido condenado pela Corte Interamericana de Direitos Humanos pela sentença configurar um crime contra a humanidade. O caso agora será analisado pela 1ª Vara Federal Criminal de São Paulo. O diretor-executivo do Instituto Vladimir Herzog, Rogério Sottili, disse que a família do jornalista comemorou a decisão, embora ela considere que “a denúncia demorou muito”.

O jornalista da TV Cultura Vladimir Herzog foi morto após ser chamado para depor no DOI-Codi, apesar de não fazer parte de nenhuma organização de guerrilha urbana.

 

 

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