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Manifestações antidemocráticas são organizadas por parlamentares, um ministro, militares reformados e ativistas

247 – As manifestações em Brasília realizadas na Praça dos Três Poderes, carreatas e acampamentos na Esplanada dos Ministérios promovem ataques ao Congresso Nacional e ao Supremo Tribunal Federal (STF).

 

 

Com comportamento agressivo, esses manifestantes atacam jornalistas e profissionais de saúde. Aparecem com frequência portando bandeiras dos Estados Unidos e de Israel e têm contado com o apoio de Jair Bolsonaro. Essas manifestações têm contado também com a participação de parlamentares, membros do governo e ativistas de organizações que divulgam os movimentos por meio das redes sociais. Uma das organizações que divulgam essas manifestações antidemocráticas e anticonstitucionais é a Organização Nacional dos Movimentos (ONM), criada em meados do ano passado, informam os jornalistas Bernardo Mello e Guilherme Caetano no Globo.

Um dos responsáveis pela convocação do chamado “Acampamento Patriota” foi Renan da Silva Sena. Sena atuava como funcionário terceirizado do Ministério da Mulher e dos Direitos Humanos até a última segunda-feira, quando foi exonerado. "No fim de abril, ele gravou vídeos de divulgação do acampamento ao lado da empresária Marluce Carvalho, de Palmas (TO). Sena e Marluce foram citados em boletins de ocorrência como agressores de um grupo de enfermeiros que se manifestavam, no Dia do Trabalho, perto do local de concentração dos militantes bolsonarista", diz a reportagem o jornal.

Também é notória a presença do grupo chamado “300 pelo Brasil”, criado em abril pela ativista Sara Winter, que prega a violência. Ela chegou a ser coordenadora de Atenção Integral à Gestante na pasta da Mulher, Família e Direitos Humanos, de Damares Alves. A reportagem cita políticos e militantes envolvidos nos atos antidemocráticos, destacando a presença do ministro da Cidadania, Onyx Lorenzoni, deputado Cabo Junio Amaral (PSL-MG), deputada Bia Kicis (PSL-DF), a deputada federal Caroline de Toni (PSL-SC), entre outros. Há também entre os organizadores das manifestações de extrema-direita militares reformados.

 

 

 

Brasil 247///