Tratamento impactou comprimento e diâmetro da espiga, número de grãos por linha, peso total da espiga e peso total de grãos
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Depois de uma quebra de safra devido à estiagem, uma boa notícia para os produtores de milho do Rio Grande do Sul: pesquisa em campo realizada pela Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural constatou aumento de mais de 2,4 mil quilos por hectare na produtividade do milho híbrido quando semeado com inoculação do fungo Trichoderma harzianum. O ensaio foi conduzido em campo experimental em São Borja, nesta safra, antes do período da seca. Pesquisadores e técnicos do Departamento de Diagnóstico e Pesquisa Agropecuária da Secretaria semearam duas parcelas de milho híbrido lado a lado no campo experimental.
O manejo da cultura ocorreu normalmente em ambas as parcelas, com adição de fertilização mineral e controle fitossanitário. A diferença foi a inoculação no momento da semeadura. Em uma parcela, não houve tratamento de sementes; na outra, as sementes de milho foram imersas em um inoculante que continha isolados do fungo Trichoderma harzianum, produzido no Laboratório de Insumos Biológicos do Centro de Pesquisa em Florestas, de Santa Maria. Enquanto a parcela de plantas não inoculadas produziu 13.800 quilos por hectare, a de plantas provenientes de sementes inoculadas somou 16.232 quilos por hectare. “A inoculação do fungo resultou em incrementos significativos na produtividade do milho. Observamos efeitos positivos do tratamento sobre o comprimento e o diâmetro da espiga, o número de grãos por linha, o peso total da espiga e o peso total de grãos por espiga”, afirmou a pesquisadora Gerusa Steffen.
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