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Brasil adere programa de vacina contra a Covid-19 e libera R$ 2,5 bilhões

Acordo permite o acesso ao portfólio de nove vacinas em desenvolvimento e de outras em análise.

 

Medida pode ajudar Brasil imunizar 10% da população até o final de 2021 (ABr)

 

 

O governo federal editou nesta quinta-feira (24) medida provisória para liberar cerca de R$ 2,5 bilhões para o país aderir ao Covax Facility, consórcio global de governos e fabricantes para impulsionar o desenvolvimento de vacinas contra a Covid-19. Além desta, uma segunda medida, de adesão ao programa, deve ser publicada em edição extra do Diário Oficial da União desta quinta-feira (25). "Espera-se que, por meio deste instrumento, o Brasil possa comprar o equivalente para garantir a imunização de 10% da população até o final de 2021, o que permite atender populações consideradas prioritárias", afirma o Palácio do Planalto em nota. A adesão permitirá o acesso ao portfólio de nove vacinas em desenvolvimento, além de outras em análise. O governo aposta na vacina desenvolvida pela Universidade de Oxford e a AstraZeneca contra a Covid-19.

A Fiocruz ganhou aporte de R$ 2 bilhões para receber, processar, distribuir e passar a fabricar sozinha o imunizante. A ideia é que os primeiros 15 milhões de doses sejam aplicados em janeiro de 2021 no Brasil, ano em que 100 milhões de unidades devem ser distribuídas. A Covax Facility é uma aliança internacional da Organização Mundial de Saúde (OMS), Gavi Alliance e da Coalition for Epidemic Preparedeness Innovations (CEPI), que tem como principal objetivo acelerar o desenvolvimento e a fabricação de vacinas contra a Covid-19 a partir da alocação global de recursos para que todos os países aderentes à iniciativa tenham acesso igualitário à imunização.

O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, afirmou nesta quinta-feira (24), que a pasta acompanha o desenvolvimento de todas as vacinas, e não descarta comprar doses além daquelas de Oxford. Governos estaduais também têm negociações próprias sobre vacinas. São Paulo, por exemplo, aposta na Coronavac, fabricada na China. O Paraná, por sua vez, tem negociação com a Rússia para fabricar a Sputnik V. "Esta iniciativa (aderir ao Covax Facility) não impede que o país realize posteriormente acordos bilaterais com outras empresas biofarmacêuticas produtoras de vacinas contra a Covid-19 que não estejam contempladas pela iniciativa global. Também não ficam impedidas iniciativas já realizadas pelo Estado Brasileiro, com as empresas biofarmacêuticas que fazem parte da iniciativa global", disse o Planalto em nota.

 

 

 

Agência Estado/ Agência Brasil/dom total///