Disparada no preço do combustível tem reflexo direto na vida do trabalhador.
Em 2021, reajustes na bombas ocorrem quase que semanalmente (Tomaz Silva/Agência Brasil)
A Petrobras confirmou nesta quinta-feira (18) mais um reajuste dos preços da gasolina e do óleo diesel em suas refinarias, que ficarão R$ 0,23 e R$ 0,34 mais caros a partir da sexta-feira (19). Com mais esse reajuste, o quarto em 2021, o litro da gasolina passará a custar R$ 2,48 e o do diesel, R$ 2,58. Em comunicado, a Petrobras enfatizou que mantém os seus preços alinhados aos do mercado internacional, o que, segundo a estatal "é fundamental para garantir que o mercado brasileiro siga sendo suprido sem riscos de desabastecimento pelos diferentes atores responsáveis pelo atendimento às diversas regiões brasileiras".
A companhia diz ainda que, em 2020, reduziu os preços em suas refinarias ao acompanhar as oscilações externas. No último mês, a Petrobras foi criticada pelos caminhoneiros por supostamente reajustar demais o preço do diesel. Ao mesmo tempo, um grupo de importadores reclama que a empresa está vendendo gasolina e diesel a preços muito baixos se comparado aos do mercado internacional, o que estaria comprometendo a concorrência. A estatal, no comunicado desta quinta-feira (18), em que anuncia o reajuste mais uma vez enfatiza os seus argumentos de que mantém a política de paridade internacional, o que permitiria a competição no comércio interno.
Além disso, reafirma que o preço nas suas refinarias não é o único componente na formação do valor pago pelos consumidores na bomba. "Até chegar ao consumidor são acrescidos tributos federais e estaduais, custos para aquisição e mistura obrigatória de biocombustíveis, além das margens brutas das companhias distribuidoras e dos postos revendedores de combustíveis", afirma.
Agência Estado/dom total///