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Bolsonaro perderia no 2º turno para Lula, Ciro, Haddad e Mandetta, aponta pesquisa

Levantamento mostra que presidente mantém bom nível de aprovação.

 

Pesquisa da consultoria Atlas divulgada nesta quinta-feira aponta que o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) seria derrota no segundo turno se tivesse como adversários o ex-presidente Lula (PT), o também petista Fernando Haddad, Ciro Gomes (PDT) e Luiz Henrique Mandetta (DEM).

 

O levantamento foi encerrado nessa quarta-feira (10), dia em que o presidente Lula discursou e se colocou, indiretamente,no cenário para 2022. Já a simulação de primeiro, Bolsonaro aparece com 32,7% das intenções de voto, contra 27,4% de Lula. Em seguida aparecem o ex-ministro Sergio Moro (9,7%), Ciro Gomes (7,5%), Luiz Henrique Mandetta (4,3%), o governador paulista João Doria (4,3%) e o apresentador Luciano Huck (2,5%). Com Lula fora da disputa, o ex-prefeito Fernando Haddad aparece em segundo lugar, com 15,4% “É o ponto de maior pessimismo com a evolução da Covid-19 no Brasil desde que começou a pandemia e Bolsonaro sofre os reflexos”, afirma Andrei Roman, CEO da Atlas, ao El País. “Com tantos candidatos vencendo Bolsonaro no segundo turno, diria que nunca foi mais provável do que neste momento que o presidente perdesse em 2022.

Mas a vida dá voltas.

O Brasil pode sair da pandemia neste ano. Em 2022, o Governo pode fazer assistência social e Bolsonaro ainda pode se recuperar”, pondera o cientista político. Rejeição – Conforme a pesquisa, Bolsonaro tem rejeição de 60% da população e apoio de 34,8%. A avaliação dos analistas é que o patamar de aprovação segue alto, e tem como base homens (40% o aprovam), os evangélicos (53% o apoiam) e as regiões Norte (41%) e Centro-Oeste (42%). O levantamento mostra ainda que Mandetta é tem a imagem mais positiva (40%), seguido por Bolsonaro (36%), sendo 60% de negativa.

Já Lula tem os mesmos 36% de índice positivo do presidente. Moro aparece com recorde de rejeição (63%), a maior desde que o Atlas começou a medir.

Mourão –

O vice-presidente Hamilton Mourão disse nesta quinta-feira (11), ao comentar a restituição dos direitos políticos de Lula, que se o povo brasileiro quiser votar no petista, "paciência". No entanto, o vice foi enfático ao declarar que não acredita na vitória de Lula. "Ele não vence uma eleição, por quê? porque ele é um político velho, tem que mudar e mudar muito, e acho difícil nessa altura da vida", avaliou o vice-presidente nesta manhã.

Para Mourão, todos aqueles que "entendem o que acontece" sabem o que Lula fez e deixou de fazer pelo País. Mourão comentou ainda sobre a entrevista coletiva concedida pelo ex-presidente nesta quarta-feira (10). "É o Lula de sempre, né? Maniqueísta, velho. Velho não na idade, mas velho de velhas ideias. Lula é analógico, nós somos digitais", afirmou. "Independente do que ele fala ou deixa de falar, está sobejamente comprovado em três instâncias que ele se envolveu em atos de corrupção, lavagem de dinheiro, etc. e tal, isso não vai ser apagado, o resto é conversa mole". Questionado sobre a mudança de postura de Bolsonaro e seus ministros, que resolveram usar máscaras durante uma cerimônia no Planalto ontem, após as críticas do ex-presidente Lula, Mourão afirmou não enxergar uma mudança de postura do governo e, para justificar sua avaliação, relembrou medidas do Executivo para o combate à pandemia, como repasse de recursos a Estados e municípios e o pagamento do auxílio emergencial. "Não vejo que tenha tido uma mudança. O governo fez seu trabalho. O restante é muita conversa e não leva a nada", disse. Sobre o uso de máscaras, Mourão se limitou a comentar que sempre usou a proteção: "Essa é minha visão, cada um tem a sua".

 

 

 

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