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Brasil cai quatro posições em ranking de liberdade de imprensa e fica em zona vermelha

Em dois anos, o país perdeu seis posições no ranking e está em 111º lugar

 

Foto: Reprodução

 

 

O Brasil caiu quatro posições e ficou em 111º lugar no ranking mundial da Liberdade de Imprensa da organização Repórteres Sem Fronteiras, divulgado nesta terça-feira (20). O País entrou em uma zona vermelha do ranking, ou seja, para a organização, a situação da imprensa no país é difícil. A entidade separa a situação de cada em cinco cores relativas ao nível de liberdade de imprensa, que são branca (muito boa), amarela (boa), laranja (problemática), vermelha (difícil) e preta (muito grave). O texto de apresentação do ranking descreve o ambiente para o trabalho dos jornalistas como tóxico desde que o presidente Jair Bolsonaro assumiu o poder, em 2019 (naquele ano, o país já havia caído duas posições no ranking). “Insultos, estigmatização e orquestração de humilhações públicas de jornalistas se tornaram a marca registrada do presidente, sua família e sua entourage”, afirma o texto.

O relatório cita o consórcio da imprensa formado para dar transparência a dados de Covid-19: “Diante das mentiras compulsivas do presidente e da falta de transparência do governo quanto à gestão sanitária, uma aliança inédita reunindo os principais meios de comunicação do país foi criada em junho de 2020, com o objetivo de obter informações diretamente de autoridades locais nos 26 Estados do País e no Distrito Federal, para elaborar e comunicar seus próprios boletins”. A Noruega é o país onde há mais liberdade de imprensa pelo quinto ano consecutivo. Em segundo, ficou a Finlândia. Os Estados Unidos ficaram em 44º – no último ano do mandato de Donald Trump, houve um número recorde de agressões (cerca de 400) e prisões de jornalistas (130), de acordo com o US Press Freedom Tracker.

 

 

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