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RS tem 405 municípios infestados pelo mosquito Aedes aegypti

Pandemia pode ter influenciado na disseminação do mosquito transmissor da dengue, zika e febre chikungunya.

 

Mosquito Aedes aegypti. (Foto: Arquivo/Palácio Piratini)

 

Dos 497 municípios do Estado do Rio Grande do Sul, 405 estão infestados pelo mosquito Aedes aegypti, que transmite doenças como dengue, chikungunya e zika vírus. Os dados são do último boletim epidemiológico emitido pela Secretaria Estadual da Saúde. Nas últimas semanas, o número de confirmações de doenças transmitidas pelo mosquito deixou o Rio Grande do Sul em alerta. Além de duas mortes por dengue confirmadas, uma em Santa Cruz do Sul e outra em Erechim, também existe um surto de chikungunya em São Nicolau onde já foram confirmados 30 casos da doença. Um dos motivos para o aumento da presença do mosquito é a sazonalidade. A circulação do inseto costuma aumentar nos meses de outubro a abril, mas este pode não ser o único motivo.

De acordo com a Coordenadora do Programa Estadual de Vigilância e Controle do Aedes do Centro Estadual de Vigilância em Saúde do Estado, Carmen Gomes, a pandemia também pode ter contribuído para maior circulação do mosquito. Carmen avalia que o enfrentamento à pandemia influenciou no trabalho dos agentes de controle de endemia nos municípios. Alguns agentes foram afastados por estarem doentes, outros municípios optaram por manter o distanciamento e tiraram as equipes das ruas e também há casos em que os profissionais foram direcionados para ajudar no combate à pandemia. Na semana epidemiológica 14, que compreende o período de 4 a 10 de abril deste ano, o Rio Grande do Sul tinha a confirmação de 1.444 casos de dengue, sendo que 1.400 são autóctones.

 

 

 

Gaúcha/ZH///