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Ex-líder: ‘Cada um tem um papel estratégico nessa gangue’

Flavio Bolsonaro.

Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

 

 

A exigência de Jair Bolsonaro (sem partido) de que o seu filho, senador Flávio Bolsonaro (Patriota-RJ), fosse defendido da acusação de envolvimento no caso das “rachadinhas”, caso contrário pediria a sua saída do partido, foi a “gota d’água” para o rompimento com o presidente, a quem apoiava. O desabafo é deputada federal Joice Hasselmann (PSL-SP) em entrevista nesta terça-feira no programa Cidinha Livre, na Rádio Tupi. Ela ressaltou que “naquele momento (da Reforma da Previdência), eu estava todo dia em rede nacional, porque era o combinado que eu falasse pelo governo. Ele (Bolsonaro) quis aproveitar aquele espaço nacional para que eu defendesse o filho.

E eu disse ‘não vou fazer’ e dei uma declaração pública de que eu apoiava a investigação”. Segundo Joice, a segunda mais votada e ex-líder do governo na Câmara, em uma conversa presencial, ao ouvir uma negativa da deputada, o presidente teria ficado “extremamente descontrolado”, a xingado e levantado da cadeira “como se pudesse crescer para cima de mim”. Também revelou que Bolsonaro teria dito que “não se bate em homem com a mão aberta”, ao que ela respondeu: “não sou mulher de malandro, comigo bateu levou”. “Eu disse ao meu filho: se você fosse o Flávio e eu fosse o Bolsonaro, eu te entregava para a Justiça, porque eu não defendo picareta, não interessa aonde ele esteja”. Durante a entrevista, Joice também criticou a família Bolsonaro, e disse que eles formam “uma gangue”. “Ali é uma gangue, cada um tem um papel estratégico nessa gangue, eles atuam muito junto, destacou.

 

 

 

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