O vice-presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid, senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), afirmou que, durante o ano de 2020, acionistas da operadora de saúde HapVida realizaram 6 contribuições financeiras ao partido Progressistas. De acordo com o senador, as contribuições totalizaram R$ 300 mil. Em crítica à relação da operadora de saúde com o partido, Randolfe disse que existe uma "relação nada republicana entre este partido político (Progressistas) e a apropriação do público como se privado fosse". "Chama a atenção isto, veja, são as contribuições financeiras, as doações do setor privado, sobretudo o setor de planos de saúde, ao partido Progressistas.
Essas contribuições aumentaram sobretudo em 2020", afirmou Randolfe. No alvo das críticas de Randolfe, estava o líder do governo, o deputado Ricardo Barros (PP-PR), tesoureiro do partido. De acordo com Randolfe, desde 2018, época em que Barros atuava como ministro da Saúde do governo de Michel Temer, o Progressistas tem "o controle da máquina da saúde pública no Brasil", disse. A operadora de Saúde está na mira da CPI, assim como a Prevent Senior, por ter sido acusada de obrigar médicos a adotar a o "kit covid" como medida para lidar com a covid-
ESTADÃO CONTEÚDO Matheus de Souza/GZH///