Entre as reivindicações, os servidores pedem que o governo Jair Bolsonaro (PL) atenda a reivindicação de reajuste emergencial de 19,99%, referente às perdas salariais dos últimos três anos.
Por Plinio Teodoro Escrito em POLÍTICA em 21/3/2022 · 11:10 hs
Servidores do Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS) vão iniciar uma greve geral por tempo indeterminado na próxima quarta-feira (23). A decisão foi tomada em plenária da Federação Nacional de Sindicatos de Trabalhadores em Saúde, Trabalho e Assistência Social (Fenaspas) no dia 5. A Federação diz que segue orientação do Fórum das Entidades Nacionais de Servidores Públicos Federais (Fonasefe), que mobiliza por uma greve geral dos funcionários da união para que o governo Jair Bolsonaro (PL) atenda a reivindicação de reajuste emergencial de 19,99%, referente às perdas salariais dos últimos três anos. Os servidores pedem ainda o arquivamento da PEC 32 – a chamada “reforma administrativa” – e a revogação da Emenda Constitucional 95/2016, sobre o “teto de gastos”.
A nova paralisação dos servidores do Instituto pode atrasar o ritmo de atendimento dos cidadãos. O número de pessoas que estão na fila de espera por atendimentos para a realização de perícia médica subiu de pouco mais de 635 mil para 828 mil em um intervalo de um ano entre os meses de março de 2021 e de 2022. A tendência é que esse número cresça mais uma vez com essa nova paralisação. Segundo números do próprio INSS, o tempo médio de espera para ser atendido em uma perícia médica para concessão de benefícios é de 69 dias. Agora, a possibilidade de aumento desse período médio também existe.
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