247 – Para a jornalista Helena Chagas, a escuta telefônica de Daniela Magalhães da Nóbrega, irmã do ex-policial e miliciano Adriano Magalhães da Nóbrega, é o "mais grave elemento que já surgiu sobre a conexão Planalto-bolsonarismo com as milícias".
Nos áudios, obtidos pelo jornal Folha de S.Paulo, Daniela diz que Adriano teria ficado sabendo da existência de uma reunião “envolvendo seu nome no palácio e o desejo de que se tornasse um ‘arquivo morto’” — apenas dois dias antes de sua morte. Adriano é apontado como mandante do assassinato da ex-vereadora do Psol Marielle Franco e seu motorista, Anderson Gomes. "Gravíssimo isso", escreveu a jornalista no Twitter. "Ainda que não se comprove a ordem para matar o ex-PM, por que a irmã dele estaria fazendo essa acusação?".