Debate sobre o projeto da ferrovia envolveu representantes das regiões Celeiro e Zona da Produção
Lideranças políticas da região Celeiro e da região da Zona da Produção, além de representantes de empresas e instituições, estiveram participando de uma reunião, na tarde desta sexta-feira (02), na sede da Amuceleiro, em Três Passos.
A iniciativa, coordenada em conjunto entre Amuceleiro e Amzop, serviu para apresentação do Movimento Pró Ferrovia Norte-Sul, buscando mobilizar forças para que o traçado de uma futura estrada de ferro, que pretende ser construída em nível nacional, siga o mesmo que foi projetado em 2014, e que contempla municípios da região, como Vicente Dutra, Caiçara, Frederico Westphalen, Erval Seco, Dois Irmãos das Missões, Palmeira das Missões, Condor e Panambi.
O secretário de Desenvolvimento Econômico e Ambiental de Panambi, Rafael Jacques de Oliveira, apresentou o plano da ferrovia, os estudos realizados até o momento, os possíveis traçados, e buscou sensibilizar as lideranças da região Celeiro para que unam esforços com a Amzop no sentido de garantir que o projeto original seja respeitado, o que trará benefícios diretos à região Norte e Noroeste do Rio Grande do Sul, com uma ligação direta e sustentável economicamente com o centro do Brasil e com o porto de Rio Grande.
As regiões de Erechim e de Passo Fundo estão pleiteando uma mudança no traçado original, o que contraria os interesses dos municípios da Amzop.
O prefeito de Palmeira das Missões e presidente da Amzop, Evandro Massing, e o prefeito de Tiradentes do Sul e presidente da Amuceleiro, Alceu Diel, participaram do encontro.
“Temos um estudo de viabilidade técnica que foi realizado em 2014, que aponta um traçado para a ferrovia Norte-Sul. Estive em Brasília, no Ministério dos Transportes, há cerca de um mês, e a ideia do governo é acelerar agora o projeto executivo. A ferrovia irá integrar o RS ao restante do país, mas também precisa servir como integradora das regiões do próprio estado, por isso nossa preocupação em manter o traçado original”, destacou Massing.
A ferrovia Norte-Sul chega até Chapecó e Caibi (SC) e, a partir de então, ingressa em território gaúcho. Os estudos até o momento apontam que o traçado mais viável e que possibilita modernizar o modal, é o trajeto que inicia por Vicente Dutra, no Norte do Rio Grande do Sul, tese defendida por Amzop e Amuceleiro.
Para as lideranças políticas presentes ao encontro, a efetivação da ferrovia possibilitará uma ampliação significativa no desenvolvimento econômico das regiões Celeiro e Zona da Produção.
*Fonte: Vinicius Araujo (Jornalismo / Rádio Alto Uruguai)