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Drapo A, de Henrique Lahude e Alix Georgis, é o grande vencedor do Festival de Cinema de Três Passos

Premiados foram conhecidos na noite de sábado (11), que também marcou o encerramento do festival, no Cine Globo

Realizadores celebram no palco do Cine Globo, no encerramento do festival (Foto: Ruidineia El Hajjar / Divulgação)

O 6° Festival de Cinema de Três Passos (FCTP) teve encerramento na noite de sábado (11), junto ao Cine Teatro Globo, com a cerimônia de premiação para os melhores filmes e realizadores. 53 curtas-metragens concorreram na Mostra Competitiva, em 17 categorias que estavam sendo avaliadas, 16 delas pelo júri técnico, composto por Christian Jafas, Bruna Facchinello e Celestino Perin, e ainda a votação realizada pelo júri popular.

O curta metragem Drapo A, com direção de Henrique Lahude e Alix Georges, foi o grande destaque desta edição, recebendo quatro premiações: melhor curta do festival e melhor curta de ficção, além dos prêmios de melhor direção e melhor trilha musical.

Homenageado pelo festival nesta edição de 2023, como um dos maiores apoiadores do projeto, desde a sua concepção, em 2014, o cineasta e produtor cultural gaúcho, Henrique Lahude, recebeu a premiação com muita alegria e emoção, dividindo as conquistas com toda a equipe que participou da produção de Drapo A.

O curta trata sobre a revolução haitiana de 1804, que ecoa na cidade de Encantado, interior do Rio Grande do Sul, onde estão estabelecidos diversos migrantes do Haiti. De acordo com a sinopse, “cantos ancestrais e da diáspora são evocados para enfrentar a colônia, seus representantes e suas leis”. A cidade de Encantado, inclusive, é a terra natal de Henrique Lahude.

Outro diretor que celebrou muito a conquista de um prêmio no festival deste ano, foi Diego Tafarel, de Santa Cruz do Sul (RS). Ele representou o filme “Eu, Tibano”, ganhador do prêmio de melhor curta-metragem pelo júri popular.

O documentário retrata um artista popular de seu município, que trabalha de forma destacada o grafite e a defesa da cultura negra, em uma cidade com fortes traços da imigração germânica. “Somos, estamos e pertencemos. Tomando espaços urbanos e rompendo com o estabelecido”, diz a sinopse do curta.

Outro prêmio bastante celebrado no sábado, foi o de melhor ator. Angelo Sergio foi o protagonista no curta-metragem “Ferrolho”, que também representou o RS. Ele estava presente ao festival e também comemorou muito, ao lado do diretor do filme, Alexandre Derlam.

Ao longo de quatro dias, foram exibidos cem curtas-metragens na tela do Cine Globo, um dos raros e históricos cinemas de calçada ainda em atividade no Brasil.

O festival deste ano recebeu mais de quinhentas inscrições, com 53 filmes concorrendo na Mostra Competitiva, após serem selecionados pela curadoria. O público acompanhou uma grande diversidade de temáticas, o que representa muito bem a força dos filmes curta-metragem no Brasil.

CONFIRA A LISTA DE FILMES PREMIADOS:
Melhor Desenho de Som: Otavio Vassão (MADRUGADA)
Melhor Direção de Arte: Gianna Soccol (FRAGMENTOS AO VENTO: 1945)
Melhor Edição/Montagem: Jonatas Puntel Rubert (A DIFERENÇA ENTRE MONGÓIS E MONGOLOIDES)
Melhor Trilha Musical: Alix Georges e B-Wade (DRAPO A)
Melhor Fotografia: Felipe Campal (MILONGA LEJANA)
Melhor Roteiro: Ellen Correa (O TEMPO)
Melhor Atriz: Anushik Harutyunyan (DEHATSI – Eu era outro lugar)
Melhor Ator: Angelo Sergio (FERROLHO)
Melhor Direção: Henrique Lahude / Alix Georges (DRAPO A)
Melhor Curta Estrangeiro: MAMAPARA – (Alberto Flores Vilca) – Peru
Melhor Curta Temática Ambiental: AVES MIGRATÓRIAS (Felipe Rosa)
Melhor Curta Experimental: SETHICO (Wagner Montenegro)
Melhor Curta de Animação: AURORA, A RUA QUERIA SER RIO (Radhi Meron)
Melhor Curta Documentário: MADRUGADA (Leonardo da Rosa / Gianluca Cozza)
Melhor Curta de Ficção: DRAPO A (Henrique Lahude e Alix Georges)
Melhor Curta Júri Popular: BIG BANG (Carlos Segundo) e EU, TIBANO (Diego Tafarel e Zé Corrêa)
Melhor Curta pelo Júri Oficial: DRAPO A (Henrique Lahude e Alix Georges)

*Fonte: Redação Tertúlia Web