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Três-passenses participaram de tributo ao centenário de Jayme Caetano Braun

Evento aconteceu no histórico Theatro São Pedro, em Porto Alegre, no dia 31 de janeiro

Atahualpa Maicá foi um dos artistas convidados ao tributo (Foto: Rádio São Luiz)

Uma das maiores personalidades da cultura regionalista do Rio Grande do Sul será lembrada ao longo deste ano de 2024 de uma forma ainda mais especial. Cem anos após o seu nascimento, completados nesta terça-feira, 30 de janeiro, a obra imortalizada de Jayme Caetano Braun segue viva e ecoando em vários recantos.

Nascido em Bossoroca, que à época pertencia ao município de São Luiz Gonzaga, um dos maiores missioneiros de todos os tempos aprendeu desde cedo a arte de improvisar versos. De acordo com relatos de pessoas próximas, foi em 1958 que a magia da pajada teria sido apresentada a Jayme, pelo poeta e pajador uruguaio, Sandálio Santos. Trata-se de uma forma de poesia improvisada (ou não), costumeiramente com estrofes de dez versos e acompanhamento de violão. Expressão cultural forte em países como Argentina e Uruguai, o estilo se tornou o grande foco do artista.

Um dos principais eventos que acontecerá no Estado, nesta terça, para abrir as celebrações do centenário de Jayme, acontecerá no Theatro São Pedro, em Porto Alegre.

Constituído de canções musicais e poemas do eterno pajador gaúcho, o espetáculo Jayme Caetano Braun – Um século de Arte está marcado para iniciar às 20h. O ingresso é 1kg de alimento não perecível ou produto de limpeza, que serão doados para a Casa do Artista Riograndense. A realização do show é da SICOMRS – Sindicato dos Compositores Musicais do Rio Grande do Sul.

O espetáculo musical, poético e audiovisual é uma iniciativa da cantora e compositora Izabel L’Aryan, em parceria com Renato Fagundes e Pedro Jr. Além da banda que acompanhará o trio, estão confirmadas as participações especiais de Valdomiro Maicá, Gilberto Monteiro, Daniel Torres, Patrício Maicá e Atahualpa Maicá.

Considerado o patrono da “payada”, a partir do advento dos festivais de música nativista no Estado, muitos de seus poemas foram musicados, tornando-se obras fundamentais do cancioneiro gaúcho.

Ao lado dos amigos Noel Guarany, Cenair Maicá e Pedro Ortaça, Jayme é considerado um dos “Troncos Missioneiros”, pela representatividade que conquistaram ao evocar a cultura missioneira e sul-americana ao longo de suas trajetórias. O título foi atribuído aos quatro artistas com o álbum Troncos Missioneiros, lançado em 1988 pela USA Discos.

*Tertúlia Web