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Conab dobra investimentos em rede de armazenagem em dois anos

O valor do aporte passou de R$ 7,4 milhões em 2022 para R$ 14,8 milhões este ano.

Conab quer recuperar investimentos na rede de armazenagem — Foto: Wenderson Araujo/CNA

A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) anunciou nesta terça-feira (22/10) que dobrou os investimentos nas suas estruturas de estoque para recuperar e manter a Rede de Armazéns da estatal. O valor do aporte passou de R$ 7,4 milhões em 2022 para R$ 14,8 milhões este ano.

O recurso vem do Orçamento Geral da União devido a uma retomada de políticas de abastecimento e segurança alimentar no país, conforme notificou a entidade.

“Recentemente, aprovamos o Plano Nacional de Abastecimento Alimentar e os nossos armazéns são peças fundamentais para diversas políticas, como a de estoques reguladores, o Programa de Venda em Balcão (milho), o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), também para o armazenamento das cestas de alimentos destinadas às populações vulneráveis”, afirma o diretor de Operações e Abastecimento da Conab, Arnoldo de Campos.

O acumulado dos aportes nos dois anos atingiu um valor de 26,8 milhões, incluindo recursos empenhados e os direcionados pela Lei Orçamentária Anual (LOA). Ao longo de 2023, foram destinados para a manutenção das unidades armazenadoras da Companhia R$ 12 milhões.

Segundo o diretor, a iniciativa é recuperar alguns anos sem investimento na rede de armazenagem.

A partir desta terça-feira (22) até quinta-feira (24), em Brasília, os gerentes das suas 64 Unidades Armazenadoras se reúnem para debater as operações atualmente desempenhadas e para o aprimoramento da gestão e da integração entre as UAs.

Por meio da rede armazenadora, a Companhia comercializou em 2023 cerca de 57,3 mil toneladas de milho a pequenos criadores e criadoras do país a partir do ProVB.

Atualmente a rede de armazéns da Conab estoca grãos, como milho, trigo e soja, além de outros produtos como leite em pó, feijão, derivados de milho e cestas de alimentos destinados às populações em situação de insegurança alimentar ou afetados por eventos climáticos extremos.

Fonte: Globo Rural