Com o novo prazo, a empresa terá até setembro do ano que vem para finalizar os estudos

O projeto de duplicação da BR-386, no Norte do estado, vai demorar mais do que o previsto para ser concluído. Um aditivo contratual foi assinado entre o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e a STE, responsável pelos estudos. Antes da alteração, o projeto deveria ser entregue no primeiro semestre de 2025. Com o novo prazo, a empresa terá até setembro do ano que vem para finalizar os estudos.
O contrato, por sua vez, permanecerá vigente até março de 2027 para eventuais ajustes. O trecho a ser duplicado, de pista simples e com 50 quilômetros, liga os municípios de Carazinho e Sarandi. Ele não faz parte da concessão da Movida ViaSul. A obra é uma demanda aguardada há mais de uma década.
O valor do contrato também foi reajustado. Passou de R$ 5,76 milhões para R$ 5,86 milhões. Cabe à STE realizar os projetos básico e executivo da duplicação. Posteriormente, o Dnit deverá abrir uma nova licitação para contratar a empresa responsável pela execução das obras.
Os estudos devem incluir a construção de ruas laterais. Também será preciso estipular a adequação de três pontes e a criação de duas passarelas.
“O trecho objeto deste Termo de Referência atualmente se desenvolve na sua maioria em pista simples e já apresenta problemas de fluidez devido ao significativo volume de tráfego, pondo em risco a segurança do usuário, além do aumento no tempo de viagem com custos diretos à economia da região”, informou o Dnit no edital de licitação.
Ainda conforme a autarquia, o congestionamento entre Sarandi e Carazinho tende a se agravar quando a Movida ViaSul concluir a sua parte da duplicação. Segundo o Dnit, a obra deverá provocar “grande impacto socioeconômico na área envolvida, aumentando a atratividade de investimentos e oportunizando vantagens competitivas, desenvolvimento econômico, crescimento local e inclusão social”.
Fonte: Gaúcha ZH (Coluna de Jocimar Farina)