Assunto foi tema de reunião entre movimentos e a Secretaria de Estado da Agricultura
Na tarde desta segunda-feira (8), representantes de organizações do campo se reuniram com o secretário de Estado da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural, Domingos Velho Lopes, para reivindicar crédito emergencial para a produção urbana e rural de alimentos.
No encontro, foi discutido o auxílio de R$ 1 mil para povos e comunidades tradicionais (indígenas, quilombolas e ribeirinhos) e assentados da reforma agrária inscritos no Cadastro Único (CadÚnico) no mês de agosto e para os cadastrados na Declaração de Aptidão ao Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), ou DAP, o segundo grupo estando sem prazo definido para o recebimento. Os repasses são feitos através do programa SOS Estiagem, anunciado no início de junho, que previa o repasse somente a partir de outubro.
“Nós saímos com um sentimento que o atual governo não tem um olhar para agricultura familiar pela demora de um retorno concreto do governo. E que, o que foi oferecido para as famílias é insuficiente para socorrer as perdas que os agricultores tiveram nos últimos anos”, pontua Ildo Pereira, integrante da direção do MST RS. Ildo reforça a importância de seguir dialogando com o governo.
O auxílio emergencial era uma das medidas cobradas por entidades representativas da agricultura familiar há meses. Em março, lideranças de diversas entidades chegaram a fazer a ocupação simbólica de uma parte da Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural, em Porto Alegre, para cobrar agilidade na implementação de medidas.
Participaram da reunião entidades como a União Nacional das Cooperativas da Agricultura Familiar e Economia Solidária (Unicafes), o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), a Federação Nacional dos Trabalhadores e Trabalhadoras na Agricultura Familiar (Fetraf), o Movimento dos Pequenos Agricultores (MPA), o Conselho Estadual de Segurança Alimentar e Nutricional Sustentável (Consea-RS), a Central Única dos Trabalhadores (CUT), o Movimento dos Atingidos por Barragem (MAB), o Movimento de Mulheres Camponesas (MMC) e o Movimento de Trabalhadoras e Trabalhadores por Direitos (MTD).
Fonte: Redação / Sul 21