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PT e PSOL orientam militância a focar na campanha de Lula e a não votar em Onyx

Em notas distintas, os dois partidos não defendem voto em Eduardo Leite, mas orientam militância a não apoiar Onyx

PT divulgou manifestação a respeito do segundo turno | Foto: Luiza Castro/Sul21

As executivas estaduais do PT e do PSOL no Rio Grande do Sul divulgaram nesta segunda-feira (10) posições a respeito do segundo turno das eleições no Estado. Em manifestações separadas, ambos os partidos orientam suas militâncias a focarem na campanha pela eleição do ex-presidente Lula e, no RS, a combater o bolsonarismo e não dar votos a Onyx Lorenzoni (PL).

A resolução do PT destaca que, diante da disputa pelo governo colocar um candidato que representa o extremismo de direita e outro que opta pela neutralidade, a militância deve focar em aumentar a votação de Lula no Estado. O ex-presidente fez 43% dos votos válidos em primeiro turno.

“Reforçamos a orientação às nossas representações institucionais e direções municipais e regionais, que continuem o diálogo com as lideranças locais dos partidos que apoiaram as candidaturas de Simone Tebet (MDB) e Ciro Gomes (PDT) para formarmos uma grande frente em defesa da Democracia”, diz a manifestação.

Por outro lado, apesar de não se posicionar no sentido de pedir voto para Eduardo Leite (PSDB), a resolução manifesta a posição contra o voto em Onyx. “Orienta, também, o combate sem tréguas ao bolsonarismo no Brasil e no Rio Grande através dos seus representantes. Portanto, nenhum voto a Onyx!”

Após se especular a possibilidade de Leite declarar apoio a Lula para atrair o eleitorado do PT, que quase chegou à disputa do segundo turno com Edegar Pretto, o ex-governador Leite concedeu uma entrevista em que afirmou que não irá apoiar nenhum dos candidatos na disputa presidencial.

Posteriormente, o PSOL gaúcho também divulgou uma manifestação orientando “nenhum voto em Onyx, derrotar Bolsonaro e o bolsonarismo com Lula presidente”.

Presidente estadual do partido, a deputada estadual Luciana Genro destacou que a posição de que, independentemente do resultado da disputa pelo governo, o PSOL será oposição ao próximo ocupante do Palácio Piratini. “Vamos enfrentar a agenda econômica liberal que retira direitos dos servidores, desmonta os serviços públicos e privatiza o patrimônio do estado”, disse.

O PSOL também destacou a necessidade de priorização da disputa presidencial. Na avaliação de dirigentes do partido, uma vitória de Lula serviria, também, para frear a agenda autoritária e conservadora de Onyx, caso o ex-ministro se consagre vitorioso no segundo turno. “Nossa principal tarefa é eleger Lula para derrotar Bolsonaro e poder seguir a luta contra o bolsonarismo em melhores condições. Estaremos nas ruas até o dia 30 empenhados nesta grande mobilização”, afirmou Luciana.

O PT gaúcho ainda informa que realizará um ato pluripartidário em apoio a Lula na próxima quinta-feira (13), às 19h, na sede da Fetrafi, em Porto Alegre.

*Fonte: Sul 21