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Cultura brasileira perde Rolando Boldrin, o “Sr. Brasil”, aos 86 anos

Boldrin se notabilizou como um dos maiores incentivadores da música popular brasileira

Boldrin apresentou o programa Sr. Brasil por 17 anos, na TV Cultura (Foto: TV Cultura / Divulgação)

O cantor, compositor e ator Rolando Boldrin morreu na tarde desta quarta-feira (9), em São Paulo. A notícia foi confirmada pela assessoria do artista, que faleceu em decorrência de insuficiência respiratória e renal. Boldrin estava no ar semanalmente na TV Cultura no programa “Sr Brasil”. O velório será realizado na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp) nesta quinta-feira (10), das 8h às 15h. O sepultamento será realizado no Cemitério Gethsêmani, no Morumbi, às 17h.

Ator de filmes premiados e de novelas acompanhadas no Brasil inteiro e até no exterior, tornou-se compositor e grande contador de causos.

Em maio deste ano, a TV Cultura homenageou Boldrin pelos 85 anos de vida com a exibição do documentário “Eu, A Viola e Deus”, dirigido por João Batista de Andrade.

O filme conta a história do artista na música e nas artes desde a infância. Há depoimentos de pessoas que fizeram parte da trajetória dele. Entre elas está Patricia Boldrin, Rosa Maria Boldrin e Adilson Boldrin, esposa, irmã e sobrinho do apresentador, respectivamente. Há também Aldo Pedersoli e Francisco Zeleskinar (Chiquinho), o sanfoneiro José Clovis Franco (Orelha) e do barbeiro Alfredo Gaspar dos Santos.

Trajetória

Nascido em 22 de outubro no São Joaquim da Barra, interior paulista, Boldrin se mudou para a capital ainda na juventude e começou a trabalhar na extinta TV Tupi em 1958. Aos doze anos de idade, começou uma empreitada musical com o seu irmão, formando a dupla Boy e Formiga, que era bem sucedida na rádio do município.

“Sou fundamentalmente um ator, esse tem sido meu trabalho a vida inteira; radioator, ator de novela, de teatro, de cinema, um ator que canta, declama poesias e conta histórias”, dizia o multitalento Boldrin.

No cinema estreou com o filme “Doramundo” (1978), de João Batista de Andrade, seguido de “O Tronco” (1999), do mesmo diretor, e fez o “O Filme da Minha Vida” (2017), de Selton Mello.

Atuou em dezenas de novelas, entre elas “O Direito de Nascer”, “Roda de Fogo”, “Cara a Cara” e “Os Imigrantes”.

Atualmente apresentava o programa “Sr Brasil”, na TV Cultura, mas já esteve à frente do “Estação Brasil”, “Empório Brasil”, “Empório Brasileiro” e “Som Brasil”. A TV Cultura agradece pela honra de ter contado com o brilhantismo de Boldrin em sua programação. E manifesta os mais sinceros sentimentos aos familiares e amigos deste artista gigante que jamais será esquecido.

Fonte: TV Cultura