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Pesquisa aponta a desaceleração da pandemia de coronavírus no Rio Grande do Sul

Pesquisa estima que há um caso real de infecção por coronavírus para cada 72 habitantes no RS

 

Foto: Daniela Xu/Divulgação

 

 

 

Os dados mais recentes da pesquisa Epicovid19-RS, coordenada pela UFPel (Universidade Federal de Pelotas) e pelo governo do Estado, sugerem a desaceleração no ritmo de crescimento da prevalência de coronavírus no Rio Grande do Sul. A nova etapa da pesquisa, divulgada nesta quinta-feira (10), estima que a proporção de pessoas com anticorpos para a Covid-19 é de 1,38% no Estado (de 1,06% a 1,76%, pela margem de erro), o que corresponde a um total de 156.753 (que pode variar de 120.362 a 200.559) pessoas que têm ou já tiveram coronavírus na população gaúcha. A proporção é de um caso real de infecção por coronavírus para cada 72 habitantes no RS. Os resultados apontam crescimento menor da proporção de casos em relação ao registrado entre as fases anteriores de coleta de dados.

A prevalência estimada pela pesquisa saltou de 0,47%, em junho, para 0,96%, em julho, atingiu 1,22%, em agosto, e teve o menor aumento relativo registrado na etapa realizada no último final de semana, com índice de 1,38%. Para a coleta dos dados, profissionais da área da saúde realizaram 4,5 mil entrevistas e testes rápidos para o coronavírus, entre os dias 4 e 7 de setembro, em nove cidades gaúchas. Os pesquisadores chamam a atenção para a concentração de casos em Canoas: dos 62 testes com resultado positivo, 19 são do município. Passo Fundo teve dez testes positivos; Porto Alegre, nove; Santa Cruz do Sul, seis; Caxias do Sul e Pelotas, cinco em cada cidade; Santa Maria e Uruguaiana, três testes positivos cada; e Ijuí, dois. As oito etapas do Epicovid19-RS apontam que cerca de um terço das pessoas (33%) que residem com alguém que tenha testado positivo apresenta o mesmo resultado para o teste. Distanciamento social Em relação às práticas de distanciamento social, o estudo mostra que um terço (33,2%) da população sai de casa diariamente, 54,1% sai para atividades essenciais, como compra de alimentos e medicamentos, e 12,7% se mantém sempre em casa.

 

 

 

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