Parlamentares querem que as contas banidas na rede social, tuteladas pelo filho de Jair Bolsonaro, entrem nas investigações conduzidas pelo ministro Alexandre de Moraes, assim como pela Câmara dos Deputados
9 de julho de 2020, 05:33 h/247///
Flávio, Jair, Eduardo e Carlos Bolsonaro (Foto: Reuters | Roberto Jayme/Ascom/TSE)
247 – A implosão do gabinete do ódio, milícia digital comandada pelos filhos de Jair Bolsonaro para espalhar mentiras e ataques a adversários políticos, pelo Facebook deve dar novo gás às investigações sobre fake news que vêm sendo conduzidas pelo Supremo Tribunal Federal e pela Câmara dos Deputados."A oposição requereu ao ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes que investigue a ligação de assessores do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), seus filhos e aliados com 73 contas falsas derrubadas pelo Facebook", aponta reportagem de Renato Onofre, publicada na Folha de S. Paulo.
"Moraes é o relator do inquérito que apura a existência de uma rede organizada para propagar ataques às instituições e disseminar fake news", lembra o jornalista, que diz que o grupo implodido pelo Facebook é "tutelado" pelo vereador Carlos Bolsonaro. “É uma confirmação necessária e reforça o que investigamos até aqui”, diz a deputada Lídice da Mata (PSB-BA), relatora da CPI das fake news. “Falta agora ação do WhatsApp para chegarmos aos autores de disparos em massa que vem atacando covardemente a honra das pessoas e das nossas instituições”, afirmou o deputado Ângelo Coronel, que preside a Comissão.
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